DENÚNCIA

MPF Pede Condenação de Daniel Silveira por Desvio de R$ 220 Mil: Entenda o Caso

Ex-deputado é acusado de improbidade administrativa por uso indevido de verba do gabinete na Câmara dos Deputados. Processo está na Justiça Federal de Petrópolis.

Processo contra Silveira está na Justiça Federal de Petrópolis, na região serrana do Rio - Plínio Xavier/Câmara dos Deputados
Processo contra Silveira está na Justiça Federal de Petrópolis, na região serrana do Rio - Plínio Xavier/Câmara dos Deputados

O Ministério Público Federal (MPF) moveu uma ação pedindo a condenação do ex-deputado Daniel Silveira por improbidade administrativa, alegando desvio de R$ 220 mil dos cofres públicos.

As acusações envolvem a utilização indevida de verba do gabinete na Câmara dos Deputados, gerando polêmica sobre a prestação de serviços e notas fiscais apresentadas.

Vamos explorar os detalhes desse caso que está em tramitação na Justiça Federal de Petrópolis.


Detalhes do Caso:

  • Desvio de R$ 220 Mil: O MPF acusa Daniel Silveira de desviar verba do gabinete na Câmara dos Deputados, totalizando R$ 220 mil.
  • Serviço Fantasma: Segundo a denúncia, Silveira teria usado o dinheiro para um serviço que nunca aconteceu, levantando questionamentos sobre a legitimidade das notas fiscais apresentadas.
  • 63 Pedidos em Dois Anos: Durante um período de dois anos, o ex-deputado fez 63 pedidos aos especialistas da Câmara, relacionados a uma suposta consultoria particular.

Caso Específico em Julho de 2019:

  • Reembolso Questionável: Silveira teria solicitado reembolso à Câmara por um serviço contratado por seu próprio gabinete. Um advogado foi consultor para um projeto de lei, e a nota fiscal do serviço foi de R$ 10 mil.
  • Localização do Processo: O processo está em tramitação na Justiça Federal de Petrópolis, onde o ex-deputado morava, e o escritório que emitiu as notas fiscais está localizado.

Pedido do MPF e Defesa de Silveira:

  • Enriquecimento Ilícito: O MPF alega enriquecimento ilícito por parte de Daniel Silveira e do advogado, causando prejuízo aos cofres públicos.
  • Condenação por Improbidade Administrativa: O pedido do MPF inclui a condenação de ambos por improbidade administrativa.
  • Defesa Alega Regularidade: A defesa de Silveira argumenta que todas as acusações carecem dos requisitos mínimos de dolo e materialidade. Alegam que os serviços foram prestados, e as notas fiscais foram certificadas e ratificadas pela Câmara dos Deputados.

Conclusão: O caso envolvendo Daniel Silveira ganha destaque com o pedido de condenação por improbidade administrativa. O MPF questiona o desvio de R$ 220 mil e alega serviços fantasmas. A defesa, por sua vez, sustenta a regularidade das contratações. A Justiça Federal de Petrópolis será o palco desse desdobramento, que se soma à pena que Silveira já cumpre por ameaça ao estado democrático de direito.