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Carlos Bolsonaro nega discussão com assessor de Marielle e afasta ligação da família com o assassinato

Vereador diz que relação com Marielle sempre foi amistosa e questiona proximidade do gabinete da ex-esposa da vereadora com o seu

Carlos Bolsonaro - Foto: Reprodução
Carlos Bolsonaro - Foto: Reprodução

Carlos Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, negou envolvimento em uma discussão com um assessor da vereadora Marielle Franco, assassinada em 2018. O vereador também questionou a proximidade do gabinete da ex-esposa de Marielle com o seu.

O que você precisa saber:

  • Carlos Bolsonaro negou envolvimento em discussão com assessor de Marielle Franco.
  • O vereador disse que a relação dele com Marielle sempre foi amistosa.
  • Carlos questionou a proximidade do gabinete da ex-esposa de Marielle com o seu.

A discussão em questão teria acontecido em 3 de maio de 2017, na Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Segundo Carlos, a discussão começou quando o assessor de Marielle, durante uma entrevista, o provocou chamando-o de fascista.

“Alegaram em um determinado momento que eu tive uma discussão com ela no corredor. E, por acaso, não foi com ela que foi a discussão. Foi com um assessor dela que estava dando uma entrevista, quando eu passei, ele me cutucou me chamando de fascista”, disse.

“Ela saiu do gabinete dela, viu que estava havendo uma discussão porque eu não fiquei satisfeito com aquela qualificação, é óbvio. E quis ficar a par do que estava acontecendo. É lógico que os ânimos ali esquentaram. Mas, ela foi inclusive uma das pessoas que apartaram a discussão.”

Carlos também tentou afastar qualquer ligação da família Bolsonaro com o assassinato de Marielle. Ele usou como argumento a proximidade do gabinete da ex-esposa da vereadora com o seu próprio gabinete.

“A ex-esposa dela ocupa o gabinete que é do lado da porta do meu gabinete. Então, por lógica, por bom senso… Alguém de bom senso acredita realmente que se um de nós, nossa família, tivesse feito alguma maldade com a Marielle, aceitaria a colocação do gabinete do lado do meu?”, indagou. “Obviamente que não”, respondeu.