Rio de Janeiro: Defesa Civil alerta para o aparecimento de rachaduras em imóveis

De acordo com o subscretário de Defesa Civil, Rodrigo Gonçalves, além da falta de conservação do imóvel, uma prática que também apresenta risco é a construção de acréscimos sem o devido licenciamento.

O verão carioca é a estação do calor e das praias lotadas, mas também marcada por muita instabilidade e chuvas volumosas no Rio de Janeiro. Para prevenir acidentes e na preservação da vida, a Defesa Civil Municipal alerta para o surgimento de rachaduras em edificações: tais imperfeições podem representar um problema de caráter estrutural, e nesse caso, torna-se imprescindível a realização de uma vistoria pela Defesa Civil Municipal.

De acordo com o subscretário de Defesa Civil, Rodrigo Gonçalves, além da falta de conservação do imóvel, uma prática que também apresenta risco é a construção de acréscimos sem o devido licenciamento.

“A população precisa se conscientizar sobre a importância de seguir o que foi determinado pelo profissional habilitado. Além disso, reforçamos a importância de não se construir imóveis de maneira irregular”, destaca.

A Defesa Civil Municipal recebe chamados 24 horas por dia, sete dias por semana, pelo canal 199. Outro importante aliado do cidadão carioca é o Sistema de Alerta e Alarme Sonoro operado pela Defesa Civil. Ele é composto por 162 estações sonoras (sirenes), instaladas nas 103 comunidades mapeadas com áreas de alto risco geológico, sendo 82 delas com pluviômetros automáticos. De forma preventiva, a Defesa Civil realiza visitas periódicas nas comunidades que contam com o sistema de alerta (mensagens sonoras de orientação para o morador de área de risco deixar sua casa, em dias de chuva com volume significativo, e seguir para os pontos de apoio). Os agentes fazem rotineiramente a conferência de todas as estações e dos pontos de apoio existentes nessas localidades. Em 2022, foram realizados 237 testes de verificação da operacionalidade de sirenes.

Já os exercícios simulados de desocupação são realizados para que a população de áreas de risco saiba como agir em ocorrências relacionadas às chuvas fortes e/ou prolongadas. Desde 2011, foram realizados 52 simulados em toda a cidade, 35 deles nos últimos dois anos.

Ao todo, são quase 200 pontos de apoio cadastrados. As sirenes são acionadas quando há o atingimento dos critérios pluviométricos e, respectivamente, maior risco de deslizamentos de terra. Em 2021, as sirenes foram acionadas em 12 ocasiões e, em 2022, num total de 8 vezes por conta das fortes chuvas. Ao todo, foram 72 acionamentos desde 2011.