Após anos de ineficácia, Governo do Rio diz que usará rigor para esclarecer morte de Mariellle

O governo fluminense afirmou estar acompanhando atentamente a operação da Polícia Federal que resultou na prisão de três mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

Em nota oficial, o governo declarou que três delegados da Subsecretaria de Inteligência da Polícia Civil estão participando das diligências, juntamente com dois delegados e um comissário.

O que você precisa saber

• Prisões preventivas: Os irmãos Domingos Brazão e Chiquinho Brazão, juntamente com o delegado Rivaldo Barbosa, foram presos no Rio de Janeiro neste domingo (24) sob a acusação de serem mandantes do atentado ocorrido em março de 2018, na chamada Operação Murder, Inc.
• Outros alvos: Além das prisões, a PF executou mandados de busca e apreensão, envolvendo documentos, passaportes e aparelhos eletrônicos de indivíduos como Érica Andrade, esposa do delegado Rivaldo Barbosa, Ginilton Lajes, delegado de Polícia Civil, Marco Antonio Barros, comissário da Polícia Civil, e Roberto Calixto Fonseca, assessor do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro.
• Compromisso com a justiça: O governo do estado do Rio de Janeiro assegurou que a participação de agentes públicos no crime será rigorosamente apurada e que a Corregedoria Geral Unificada liderada pelo desembargador Antônio José Ferreira Carvalho irá investigar a conduta dos policiais com o devido rigor necessário. O governo reiterou seu apoio às instituições para o desfecho final do crime.