Na Suiça

Lula é convidado para cúpula sobre guerra na Ucrânia

Evento na Suíça discutirá conflito; Brasil quer Rússia presente

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Foto: Ricardo Stuckert/ PR
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Foto: Ricardo Stuckert/ PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi convidado pelo governo suíço a participar de uma cúpula internacional em junho para discutir a situação da guerra na Ucrânia, conforme anunciado pelo Ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira.

O convite foi formalizado durante uma reunião entre Mauro Vieira e o conselheiro federal suíço, Ignazio Cassis, na Suíça. O encontro está programado para ocorrer nos dias 15 e 16 de junho, perto de Lucerna, e espera reunir líderes globais, incluindo o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky.

O que você precisa saber:

  • Data e local da cúpula: 15 e 16 de junho, arredores de Lucerna, Suíça.
  • Participantes: Mais de 100 países foram convidados, incluindo a presença confirmada do presidente ucraniano.
  • Condição do Brasil: Participação brasileira dependente da inclusão da Rússia nas discussões.

Contexto e Implicações

Posição Brasileira

O Brasil tem expressado a necessidade de um diálogo inclusivo que envolva todas as partes do conflito, incluindo a Rússia, para discutir soluções pacíficas e sustentáveis. O presidente Lula reiterou em várias ocasiões que uma solução unilateral para o conflito na Ucrânia não é viável.

Agendas e Prioridades

O Ministro Mauro Vieira mencionou que o convite será considerado levando em conta a agenda intensa do presidente, que inclui compromissos internos no Brasil e as próximas eleições municipais. A decisão de participar será balanceada com os compromissos domésticos e internacionais preexistentes.

Diplomacia e Estratégia

Relevância Internacional

A cúpula oferece uma plataforma para o Brasil reafirmar seu papel como ator significativo na diplomacia global, destacando sua abordagem de favorecer diálogos inclusivos e construtivos.

Impacto nas Relações Exteriores

A participação do Brasil poderia fortalecer suas relações com países europeus e outros participantes, alinhando-se com os esforços internacionais para mediar e resolver conflitos de forma pacífica.