Melindrou

Deputado bolsonarista chora após levar tapa de colega petista

Bolsonarista diz que foi humilhado e pede cassação de Quaquá

Messias Donato
Messias Donato - Foto: Reprodução/Câmara dos Deputados

O deputado bolsonarista Messias Donato (Republicanos-ES) chorou no plenário da Câmara dos Deputados ao comentar o tapa que levou no rosto do parlamentar Washington Quaquá (PT-RJ) durante uma confusão na última quarta-feira (20).

O que você precisa saber:

  • O tapa foi dado durante uma discussão entre os dois deputados, que discutiam a Reforma Tributária.
  • Donato afirma que foi provocado por Quaquá, que o chamou de “viadinho”.
  • O bolsonarista diz que se sentiu “humilhado” e pede a cassação do petista.

Detalhes da agressão:

A confusão ocorreu durante a sessão de promulgação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Reforma Tributária, aprovada na sexta-feira passada (15) pela Casa Legislativa.

No calor da discussão entre os bolsonaristas, Quaquá anunciou que representaria os parlamentares na Comissão de Ética da Câmara. Donato provocou o petista e, após ser chamado de “viadinho”, puxou o braço do colega, resultando no tapa.

Reação de Donato:

O simpatizante do ex-presidente Jair Bolsonaro mencionou ter visto uma entrevista na qual o petista afirmou que “bateria de novo” nele se tivesse a oportunidade. Chorando, o parlamentar se declarou “humilhado”.

“Essa Casa não serve para isso, não é um ringue. A briga é no campo de ideias, cada um fica nas trincheiras que defende. Eu não tenho culpa se eu defendo a vida, a família, os valores cristãos. Eu não tenho culpa”, disse o bolsonarista.

Reação de Quaquá:

Em entrevista à imprensa, o petista negou ter chamado Donato de “viadinho”. Ele afirmou que apenas defendeu a honra do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que estava presente na sessão.

“Eu não agredi ninguém. Apenas me defendi. Ele me chamou de ‘viadinho’ e eu não vou permitir que ninguém ofenda o presidente Lula”, disse Quaquá.

Posição do Conselho de Ética:

O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados deve se reunir nos próximos dias para analisar o caso. A pena para agressão física entre deputados pode variar de advertência a cassação do mandato.