Polêmica

Denúncia explosiva envolvendo editora-chefe do Estadão gera polêmica

Jornalista é Acusada de Coação para Produção de Matéria Sensacionalista

Jornalista Andreza Matais, editora no jornal O Estado de S.Paulo (Foto: Reprodução (Youtube))
Jornalista Andreza Matais, editora no jornal O Estado de S.Paulo (Foto: Reprodução (Youtube))

No último sábado (18), a revista Fórum revelou uma denúncia impactante apresentada ao Ministério Público do Trabalho do Distrito Federal (MPT-DF) envolvendo Andreza Matais, editora-chefe de Política do jornal O Estado de S. Paulo (Estadão).

A acusação alega que Matais teria coagido repórteres recém-contratados a elaborarem uma matéria sensacionalista relacionada ao ministro da Justiça, Flávio Dino, e uma mulher apontada como a “dama do tráfico do Amazonas.”

Detalhes da Denúncia:

  • Os colaboradores do Estadão afirmam que a jornalista orientou a produção de uma reportagem preconcebida com o objetivo de vincular o ministro de maneira distorcida e tendenciosa.
  • A denúncia sugere que a estratégia visava impulsionar a candidatura do ministro Bruno Dantas, presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), a quem Matais se refere como “amigo pessoal.”
  • Alega-se que a entrevista do ministro Gilmar Mendes, do STF, foi utilizada para dar gravidade ao suposto encontro da “dama do tráfico” com autoridades do governo.

Condições de Trabalho e Urgência de Investigação:

  • Os denunciantes apontam que Matais submeteu os repórteres envolvidos na produção da matéria a condições de trabalho degradantes e humilhantes.
  • Destaca-se a urgência de uma investigação do Ministério Público para apurar possíveis ilegalidades trabalhistas e violações constitucionais, considerando não apenas a conduta da jornalista, mas também a possível responsabilidade do Estadão por supostas violações às leis de imprensa.

Posicionamento de Andreza Matais:

Em resposta às acusações, Andreza Matais negou categoricamente, afirmando que a denúncia é improcedente.

A direção de jornalismo do Estadão encaminhou o caso ao departamento jurídico. Até o fechamento desta matéria, não obtivemos posicionamento da presidência do Tribunal de Contas da União.