Caso Choquei: Fake News impulsionam debate sobre regulamentação na internet

A recente morte de Jéssica Vitória Canedo, de 22 anos, desencadeada por informações falsas nas redes sociais, trouxe à tona debates sobre a urgência da aprovação do Projeto de Lei (PL) 2630/2020.

O caso envolveu a divulgação de fake news sobre a jovem exposta pela páginas de fofocas Choquei, levando membros do governo a reagir e fortalecendo a defesa pela regulação da internet. Neste cenário, declarações do comediante Whindersson Nunes, ataques de páginas de fofocas e a falta de retirada de conteúdo falso geram discussões acaloradas.

O que você precisa saber:

• Morte de Jéssica Canedo: Tragédia desencadeada por fake news.
• Reações das autoridades: Manifestações do governo e debate sobre regulamentação.
• PL das Fake News: Prioridade em 2024 e resistências no Congresso.

O Caso Jéssica Canedo: O desenrolar trágico começou com a publicação de falsas conversas entre Jéssica e Whindersson Nunes, resultando em ameaças e mensagens ofensivas. A jovem, juntamente com o comediante, desmentiu a história, mas apelos pela remoção das informações falsas foram ignorados. A página Choquei, envolvida na disseminação das fake news, debochou das denúncias de depressão da vítima.

Repercussão e Manifestações: A notícia da morte de Jéssica Canedo levou membros do governo a expressarem preocupação com a regulamentação das redes sociais. O ministro dos Direitos Humanos, Silvio de Almeida, chamou a atenção para a responsabilidade das empresas diante da disseminação de conteúdos nocivos. A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, criticou a inação das plataformas em retirar as fake news de circulação.

PL das Fake News: Desafios e Urgência na Aprovação: O Projeto de Lei 2630/2020, conhecido como PL das Fake News, ganha destaque novamente, com membros do governo sinalizando que será prioridade em 2024. A deputada Jandira Feghali ressalta a resistência de empresas de tecnologia e parlamentares bolsonaristas contra a legislação. Para o relator do texto, Orlando Silva, a propagação de fake news é uma cultura “irresponsável e repugnante,” e a sociedade exige uma resposta legal.