De cócoras

Bolsonaro acusa Lula de “trair os brasileiros” por meio de políticas ambientais

s ricas. Em publicação nas redes sociais, Bolsonaro afirmou que o governo Lula “fica de cócoras para as exigências dos mais ricos”

Lula x Jair Bolsonaro - Foto Reprodução das Redes Sociais
Lula x Jair Bolsonaro - Foto Reprodução das Redes Sociais

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) acusou neste domingo (22) o atual chefe do Executivo, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de “trair os brasileiros” por meio de políticas ambientais que, segundo ele, atendem aos interesses das nações mais ricas.

Em publicação nas redes sociais, Bolsonaro afirmou que o governo Lula “fica de cócoras para as exigências dos mais ricos”. Ele disse que a sustentabilidade ambiental, social e de governança corporativa defendida por outros países não implica interesse real no desenvolvimento da população que vive próxima a áreas de preservação.

“Países já mostraram que o ESG puro acaba com nações e os gigantes sabem disso. Pouco se importam com o bem-estar dos mais humildes ou preservação do meio ambiente. Impõem agendas identitárias na mente do povo enquanto infiltram seus reais interesses pelo outro lado”, declarou Bolsonaro.

O ex-presidente também criticou as medidas anunciadas pelo governo Lula para combater a seca e os incêndios florestais na Amazônia. Ele disse que as ações são insuficientes e que não vão resolver o problema.

“O que o governo está fazendo é uma tentativa de enganar a opinião pública. Eles não estão fazendo nada para resolver o problema da seca e dos incêndios na Amazônia”, afirmou Bolsonaro.

O governo Lula anunciou, no último dia 19, o adiantamento de R$ 100 milhões em emendas parlamentares para o Amazonas e a implementação de ações emergenciais, como obras de dragagens, antecipação de benefícios sociais e acionamento de térmicas para garantir o fornecimento de energia elétrica. Para combater os incêndios, o Executivo enviou brigadistas e conduz ações de prevenção na região.

Apesar das medidas anunciadas, integrantes do governo estimam que os atuais incêndios florestais se prolonguem até novembro. O ministro Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional) responsabiliza a gestão de Bolsonaro pela situação e pelo abandono de políticas de prevenção ao desmatamento nos últimos anos

Jair Bolsonaro - Twitter
Jair Bolsonaro – Twitter