Ameaça

Bolsonarista propõe matar Lula; deputado nega culpa e diz ser vítima de perseguição

André Luiz, seguidor de Nikolas Ferreira, escreveu que precisaríamos fazer vaquinha para contratar um mercenário

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o bolsonarista André Luiz, que propôs assassinar o Chefe de Estado - Foto: Reprodução
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o bolsonarista André Luiz, que propôs assassinar o Chefe de Estado - Foto: Reprodução

Um seguidor do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) propôs nesta terça-feira (26) contratar um “mercenário com rifle” para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O que você precisa saber:

  • André Luiz, seguidor de Nikolas Ferreira, propôs contratar um mercenário para matar Lula.
  • A publicação ocorreu após o deputado compartilhar uma notícia sobre o réveillon do petista.
  • O secretário-executivo do Ministério da Justiça afirmou que irá enviar um ofício à Polícia Federal para investigar a publicação.
  • André Luiz alegou ser vítima de perseguição.

Publicação com ameaça

André Luiz, identificado como bolsonarista, escreveu no X (antigo Twitter): “Precisamos fazer uma vaquinha para pagar um mercenário com um rifle de precisão!”.

A publicação ocorreu após o deputado federal Nikolas Ferreira compartilhar uma notícia em que o petista confirmou que passará o réveillon na base naval da Restinga de Marambaia, no Rio de Janeiro. A área é restrita e administrada pelas Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica).

Investigação da PF

O secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, afirmou que irá enviar um ofício à Polícia Federal (PF) para investigar a publicação com ameaça ao presidente.

Acusação de perseguição

Após a repercussão da publicação, André Luiz alegou estar sendo vítima de perseguição.

“Eu errei? Sim! Eu contaria um mercenário para eliminar um Presidente da República? Não, afinal gastaria o dinheiro em outra coisa”, disse. “O que vocês estão fazendo: denunciando-me para o interventor federal de janeiro de 2023 e marcando outras agências do governo”, acrescentou.