Lamentável

Vídeo: Na Bahia, Juiz xinga advogado de "Palhaço" e "Imbecil" e será investigado

Discussão acalorada entre juiz e advogado na Bahia leva a investigação por conduta inadequada

O juiz Carlos Carvalho Ramos de Cerqueira, da 6ª vara Cível de Salvador, Bahia - Foto: reprodução
O juiz Carlos Carvalho Ramos de Cerqueira, da 6ª vara Cível de Salvador, Bahia - Foto: reprodução

Na última segunda-feira (18), o juiz Carlos Carvalho Ramos de Cerqueira, da 6ª vara Cível de Salvador, protagonizou um episódio polêmico ao se envolver em uma discussão acalorada com o advogado Antônio André Mendes Oliveira. Termos ofensivos, como “rato” e “palhaço”, foram proferidos, gerando repercussão e levando o corregedor-geral de Justiça da Bahia, desembargador José Rotondano, a abrir uma investigação sobre a conduta do magistrado.

No vídeo amplamente divulgado, as trocas de ofensas verbais entre o juiz e o advogado tornaram-se públicas, com Antônio André alegando ter sido prejudicado no atendimento. O juiz, em sua defesa, afirmou que retardou o atendimento para priorizar uma mulher idosa que também aguardava. A situação levantou questionamentos sobre o comportamento dos profissionais e a qualidade do atendimento no sistema judiciário.

O que você precisa saber:

  • O juiz Carlos Carvalho Ramos de Cerqueira será investigado por conduta inadequada após troca de ofensas com o advogado Antônio André Mendes Oliveira.
  • O episódio, registrado em vídeo, ocorreu na segunda-feira (18) e gerou ampla repercussão.
  • O corregedor-geral de Justiça da Bahia, desembargador José Rotondano, determinou a abertura de uma reclamação disciplinar para esclarecer os fatos.

Confronto e Alegações: A confusão teve início quando Antônio André acusou o juiz de negar atendimento, alegando um suposto tratamento diferenciado. O juiz, por sua vez, defendeu sua decisão, justificando que priorizou o atendimento de uma mulher idosa. As diferentes versões dos eventos levantam dúvidas sobre o que realmente ocorreu e a conduta dos envolvidos.

Investigação em Andamento: O corregedor-geral de Justiça da Bahia solicitou que o magistrado preste esclarecimentos em até cinco dias. Além disso, a OAB, a assessoria do juiz e o diretor da 6ª vara Cível foram instados a se manifestar. A Comissão de Prerrogativas da OAB/BA está acompanhando o caso de perto, enquanto a AMAB emitiu uma nota em defesa do juiz, alegando abuso de direito por parte dos envolvidos.