Desinformação

Fake news apagadas por bolsonaristas sobre o RS são recuperadas pela PF

PF foca em preservação de provas e AGU busca responsabilizar autores de desinformação

O deputado Eduardo Bolsonaro (à esquerda), o senador Cleitinho Azevedo (ao centro) e o coach Pablo Marçal (à direita). Foto: reprodução
O deputado Eduardo Bolsonaro (à esquerda), o senador Cleitinho Azevedo (ao centro) e o coach Pablo Marçal (à direita). Foto: reprodução

A Polícia Federal finalizou a primeira etapa da investigação sobre as postagens falsas que circularam durante a tragédia no Rio Grande do Sul. Segundo a colunista Bela Megale, do Globo, a fase inicial concentrou-se na recuperação e preservação de mensagens excluídas e conteúdos potencialmente criminosos.

O que você precisa saber:

  • Investigação em Andamento: Inquérito foi aberto para apurar disseminação de fake news durante catástrofe no Rio Grande do Sul.
  • Preservação de Provas: Primeira fase focou em recuperar mensagens deletadas e assegurar a conservação de provas.
  • Possíveis Consequências: Contas de redes sociais dos investigados podem ser bloqueadas judicialmente.

Detalhes do Inquérito

Iniciado na última quarta-feira (8) por determinação do ministro da Justiça Ricardo Lewandowski, o inquérito já tem como alvos figuras políticas notórias como o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o senador Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG), além do coach Pablo Marçal, conhecido por seus posicionamentos bolsonaristas. Estes indivíduos são investigados por suas potenciais contribuições na propagação de informações enganosas sobre os esforços de resgate e ajuda no estado.

Ações da Advocacia-Geral da União

A AGU está ativamente buscando identificar e responsabilizar os autores de fake news que têm impactado negativamente os esforços de resgate e assistência às vítimas da tragédia. A ação já resultou no acionamento judicial de Pablo Marçal, acusado de disseminar informações falsas sobre a atuação das Forças Armadas.

Próximos Passos e Interrogatórios

Ainda não há datas definidas para os interrogatórios dos investigados, mas a PF sugere que avanços no inquérito podem levar ao bloqueio de contas nas redes sociais dos envolvidos por ordem judicial, como medida para cessar a disseminação de conteúdo falso e prejudicial.