Intolerância e Ignorância

Influenciadora culpa "terreiros de macumba" e atribui tragédia no RS a "Ira de Deus"

Michele de Abreu relaciona desastre a práticas religiosas locais

A influencer “cristã” Michele de Abreu. Foto: Reprodução
A influencer “cristã” Michele de Abreu. Foto: Reprodução

Michele de Abreu, influenciadora cristã, provocou controvérsia ao afirmar em um vídeo no Instagram que a recente tragédia no Rio Grande do Sul, que resultou em dezenas de mortes devido a enchentes, foi uma manifestação da “ira de Deus”. Ela associou o desastre ao alto número de “terreiros de macumba” no estado.

Em suas declarações, De Abreu citou “profetas” que teriam previsto o evento e questionou por que o desastre ocorreu no Rio Grande do Sul e não em outros estados, como Santa Catarina. A influenciadora usou sua plataforma para expressar uma visão que relaciona as práticas religiosas de outros com a tragédia natural.

O que você precisa saber

  • Declarações Polêmicas: Michele de Abreu vincula enchentes no RS à “ira de Deus”.
  • Contexto da Tragédia: Fortes chuvas no Rio Grande do Sul resultaram em 83 mortos e mais de 111 desaparecidos.
  • Reações e Consequências: A fala da influenciadora pode incitar tensões religiosas.

Impacto e Repercussão

A declaração de Michele de Abreu gerou ampla discussão nas redes sociais, com muitos criticando a influenciadora por associar uma tragédia natural a práticas religiosas específicas. Especialistas e líderes comunitários têm advertido sobre o perigo de tais declarações, que podem intensificar divisões e incitar discriminação religiosa.

Resposta da Comunidade

A comunidade afetada pelas enchentes e a opinião pública em geral têm reagido de maneira majoritariamente negativa às declarações de De Abreu, defendendo a necessidade de solidariedade e apoio mútuo em tempos de crise, independentemente de crenças religiosas.

Detalhes das Enchentes

As enchentes devastadoras no Rio Grande do Sul têm causado impactos significativos, com milhares de pessoas desalojadas e um grave prejuízo para a infraestrutura da região. A Defesa Civil continua seus esforços para resgate e assistência às vítimas, enquanto a comunidade se mobiliza para fornecer ajuda e reconstrução.