Dignidade

Vereadores do Rio vão entregar carta aberta da população em situação de rua a Prefeitura

População em Situação de Rua cobra Cumprimento de Leis no Rio de Janeiro

Câmara do Rio entrega carta aberta da população em situação de rua ao Poder Executivo
Rio de Janeiro - Foto: Agência Brasil

Em resposta à determinação municipal para elaborar um plano de internação compulsória de usuários de drogas nas ruas do Rio de Janeiro, a Comissão Especial da População de Rua da Câmara Municipal entregará uma carta aberta na quarta-feira (29), alertando o Executivo sobre leis não cumpridas e exigindo dignidade para os mais de 7 mil sem-teto na cidade.

“A carta é um alerta ao Executivo para que sejam cumpridas a Lei 6350/2018, que cria o Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento da Política Nacional para a População em Situação de Rua, e a Lei 6355/2018, que reserva 5% das vagas de obras e serviços da prefeitura para essa população. Ambas foram aprovadas mas não estão sendo implementadas”, alerta a vereadora Luciana Novaes (PT), presidente da comissão.

O que você precisa saber:

  • Comissão Especial da População de Rua entrega carta ao Poder Executivo cobrando aplicação de leis.
  • Destaque para Leis 6350/2018 e 6355/2018 e ADPF 976/2022 visando proteger os vulneráveis.

Alerta às Leis Ignoradas: A carta destaca o descumprimento das Leis 6350/2018 e 6355/2018, que estabelecem o Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento e reservam 5% das vagas de obras para a população em situação de rua, respectivamente.

ADPF 976/2022 em Pauta: A vereadora Luciana Novaes destaca a importância de cumprir a ADPF 976/2022, que estipula prazo para o Governo Federal elaborar um plano de ação para políticas públicas em moradia, emprego, renda, educação e cultura.

Orçamento Insuficiente: A vereadora Teresa Bergher alerta para a redução de R$ 11,4 milhões no orçamento da Secretaria Municipal de Assistência Social em 2023, cobrando investimentos para melhorar as condições dos abrigos.

Apoiadores da Iniciativa: Além da comissão, representantes da Defensoria Pública, Ministério Público e diversos movimentos sociais apoiam a entrega da carta aberta.