Uerj pretende ampliar ações do Programa Empoderadas

A ideia surgiu durante encontro com a idealizadora do projeto, a atleta de MMA,  Erica Paes,  no gabinete da Reitoria, na última segunda-feira (19), no campus Maracanã.

A Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) pretende ampliar as ações do Programa Empoderadas, uma parceria com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos (Sedsodh), que oferece técnicas de enfrentamento à violência contra a mulher, com base na modalidade esportiva do jiu-jitsu. A ideia surgiu durante encontro com a idealizadora do projeto, a atleta de MMA,  Erica Paes,  no gabinete da Reitoria, na última segunda-feira (19), no campus Maracanã.

A intenção é  inserir o Empoderadas em todos os segmentos da instituição, tais como Saúde, Serviço Social, Educação Física, Direito, entre outros. “Nosso sonho é  conseguir implantar a ferramenta Empoderadas, na prevenção e enfrentamento de violência contra a mulher na Uerj, transformando a universidade em um grande local de acolhimento para as vítimas de qualquer forma de violência”, explica Erica Paes.

Segundo ela,  o projeto de descentralização acadêmica vem fazendo diferença na vida de muitas mulheres. Nos últimos dois anos, mais de 100 mil pessoas foram atendidas, em cerca de 24 cidades das regiões Metropolitana, Serrana, Baixada Litorânea, Norte, Noroeste e Centro-sul Fluminense, Médio Paraíba e Costa Verde.

“Essa força que o Empoderadas aumenta a cada dia é por conta desse ganho acadêmico que a Uerj tem trazido. Muito da responsabilidade dessa vitória é essa parceria com a Uerj”, afirma Erica.  O programa, baseado na prevenção,  presta acolhimento e apoio nas esferas social, jurídica ou psicológica, com o intuito de  devolver a autoestima e autoconfiança às vítimas.

Para o reitor Mario Carneiro, a Uerj é uma universidade plural, democrática e inclusiva que tem como referência o respeito à diferença e o repúdio a qualquer forma de violência, discriminação e discurso de ódio. “Nossa Universidade vem cumprir com sua missão de inclusão social, fomentando o diálogo entre academia e sociedade, contribuindo para a solução de problemas e o bem estar da comunidade e isso compreende ampliar nossas ações afirmativas, fazendo diferença na vida dessas mulheres”, declara Mario Carneiro