Crescimento

Supermercados do Rio de Janeiro registram crescimento de 6,6% nas vendas, segundo pesquisa

Esse foi o oitavo mês consecutivo de aumento nas vendas. No primeiro bimestre do ano, as vendas tiveram crescimento de 6,1%

Supermercados do estado do Rio de Janeiro registram crescimento de 6,6% nas vendas, segundo Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) de fevereiro
Foto: Pixabay

Os supermercados do estado do Rio de Janeiro apresentaram alta de 6,6% nas vendas do mês de fevereiro, em termos reais, ou seja, já descontada a inflação, na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo IBGE. Esse foi o oitavo mês consecutivo de aumento nas vendas. Apesar de significativo, o crescimento no estado foi inferior à média brasileira em novembro (+10,2%). Mesmo assim, as vendas do primeiro bimestre nos supermercados fluminenses registraram um aumento de 6,1%.

Segundo a Future Tank, consultoria econômica da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ), foi observado que as vendas dos supermercados impulsionaram o resultado de todo o varejo fluminense em fevereiro (+4,9%). Essa alta foi a segunda consecutiva e maior que o dobro da registrada em janeiro (+1,9%), nessa comparação com o mesmo período do ano anterior.

Para Fábio Queiróz, presidente da ASSERJ, os dados da pesquisa comprovam um momento econômico favorável no estado. “Estamos vivendo um bom momento, com mais pessoas empregadas, alguns produtos apresentando queda nos preços e uma estabilidade econômica favorável, inclusive com queda nos juros”, ressalta Queiróz.

As vendas dos supermercados ao nível nacional também apresentaram forte crescimento em fevereiro (+10,2%). As treze unidades da federação analisados pela Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE registraram alta no último mês, sob liderança da Bahia (+15,9%), seguido por Rio Grande do Sul (+14,7%) e Goiás (+13,3%).

Outros setores do varejo também observaram aumento das vendas no estado no segundo mês do ano: equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (+43,1%); tecidos, vestuário e calçados (+9,2%) e Artigos farmacêuticos (+5,1%).