Saúde Mental

Rio debate apoio psicossocial para vítimas de violência armada

Projeto visa mitigar impactos da violência armada na saúde mental

Rio debate apoio psicossocial para vítimas de violência armada
Foto: Agência Brasil

Em resposta ao crescente número de incidentes violentos no Rio de Janeiro, a Câmara Municipal começará a debater um projeto de lei que propõe a criação de um programa de atenção psicossocial para vítimas de violência armada e seus familiares.

No primeiro trimestre do ano, a região metropolitana do Rio de Janeiro registrou 674 tiroteios ou disparos de arma de fogo, resultando em 330 pessoas baleadas, com 182 mortes e 148 feridos, segundo dados do Instituto Fogo Cruzado. Em resposta a esses alarmantes números, a Câmara do Rio discutirá o PL1739-A/2023, que busca estabelecer um programa de atenção psicossocial às vítimas dessa violência.

O que você precisa saber:

  • Estatísticas alarmantes: 674 tiroteios registrados com 330 vítimas nos primeiros três meses do ano.
  • Proposta legislativa: Início da discussão sobre o PL1739-A/2023 na Câmara do Rio.
  • Objetivos do projeto: Mitigar e reparar os danos psicossociais causados pela violência armada.

Impacto Comunitário e Objetivos do Projeto

As vereadoras Monica Cunha (PSOL) e Luciana Novaes (PT), autoras do projeto, enfatizam que a violência armada afeta não apenas as vítimas diretas, mas também familiares e comunidades inteiras. O projeto visa promover ações municipais para ajudar essas pessoas a lidar com as consequências devastadoras da violência, apoiando a recuperação psicológica e social.

Estrutura e Princípios do Programa

O programa proposto será norteado pelos princípios de universalidade, equidade e integralidade no acesso à saúde, respeitando a dignidade e autonomia dos cidadãos. Planeja-se uma equipe multidisciplinar, incluindo psicólogos, assistentes sociais, juristas e profissionais de saúde, focada em acolhimento, saúde mental, orientação jurídica e atenção integral à saúde.

Processo Legislativo e Participação Pública

O projeto entrará em segunda discussão na Câmara e, se aprovado, será encaminhado ao prefeito Eduardo Paes para sanção ou veto. As sessões de votação são abertas ao público e transmitidas ao vivo, permitindo que os cidadãos acompanhem e participem ativamente do processo legislativo.