Ação no Turano

PM vira réu por morte de idosa com tiro de fuzil no Rio

Ação na Comunidade do Turano resulta em morte de moradora e fere grávida

Severina foi atingida por tiro durante confronto no Morro do Turano — Foto: Reprodução
Severina foi atingida por tiro durante confronto no Morro do Turano — Foto: Reprodução

Um policial militar foi oficialmente denunciado pela 2ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada do Rio de Janeiro pelo homicídio de Severina da Silva Nunes, de 63 anos, ocorrido em 15 de junho de 2023 durante uma operação na Comunidade do Turano, Zona Norte do Rio.

Severina foi morta e uma vizinha grávida foi ferida por estilhaços quando ambas estavam em um bar local. O promotor Alexandre Themístocles acusou o policial Wesley Pereira de Lima Nascimento de agir de forma irrazoável e desproporcional, disparando sem qualquer ameaça iminente.

O que você precisa saber:

  • Vítimas: Severina da Silva Nunes, morta; Kecia da Silva, grávida ferida.
  • Denunciado: Policial Wesley Pereira de Lima Nascimento.
  • Local do Incidente: Comunidade do Turano, Zona Norte do Rio.

Detalhes da Denúncia

Durante a operação, Wesley Pereira de Lima Nascimento, lotado na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Turano, é acusado de disparar indiscriminadamente na direção do morro, inicialmente de dentro da viatura e depois a pé. O promotor Themístocles destacou que o policial sabia da presença de civis na área e não havia justificativa para o uso de seu fuzil naquele momento.

Impacto da Ação e Medidas Cautelares

A gravidade dos atos levou o Ministério Público a solicitar a suspensão das funções policiais de Nascimento como medida cautelar, enfatizando a necessidade de garantir a segurança pública e prevenir novos incidentes. A denúncia foi enviada ao IV Tribunal do Júri da Capital, onde o caso será julgado.

Contexto Social e Reações

O incidente na Comunidade do Turano destaca os desafios contínuos enfrentados nas operações de segurança em áreas densamente povoadas. A morte de Severina e o ferimento de Kecia reacenderam debates sobre as táticas policiais e o impacto destas nas comunidades locais, chamando atenção para a urgência de revisar procedimentos para proteger civis.