Mônica Francisco apresenta proposta de uso de imóveis públicos para construção de moradias para desabrigados de Petrópolis

A deputada estadual Mônica Francisco (PSOL) está propondo ao governador Cláudio Castro a destinação de dois grandes imóveis públicos sem uso à construção de moradias populares para os quase 900 desabrigados da última tempestade de Petrópolis. 

A deputada estadual Mônica Francisco (PSOL) está propondo ao governador Cláudio Castro a destinação de dois grandes imóveis públicos sem uso à construção de moradias populares para os quase 900 desabrigados da última tempestade de Petrópolis. 

“É dever do governo providenciar, junto às esferas municipal e federal, moradia digna e segura para a população. A quantidade de famílias desalojadas nas sucessivas tragédias de Petrópolis demonstra o pouco que o Estado faz para solucionar o problema habitacional do município”, afirma Mônica Francisco.    

Na manhã desta sexta-feira (25/2), em encontro com o prefeito de Petrópolis, Ruben Bontempo, a deputada apresentou a proposta descrita em indicação legislativa, protocolada na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). A deputada também ofereceu o apoio da Comissão de Trabalho, Legislação Social e Seguridade Social da Alerj, presidida por ela. 

Pela indicação legislativa, o mandato de Mônica Francisco sugere o uso de duas propriedades pertencentes ao Estado do Rio para realojar os moradores de Petrópolis que perderam suas casas. Uma delas, no bairro Fazenda Inglesa, foi comprada pelo estado em 2013 e, apesar de ter custado aos cofres públicos R$ 4,5 milhões, permanece abandonada desde 2016. Com 20 mil m², sendo 4 mil m² de área construída, o lugar conta com 60 quartos que já serviram como abrigo às vítimas da chuva de 2011.    

A outra propriedade fica na Estrada Ministro Salgado Filho, no distrito de Itaipava. O terreno de 98 mil m², destinado à construção de casas para os desabrigados de 2011, continua inutilizado até hoje. 

“Esses imóveis devem ser utilizados para minimizar os impactos da tragédia vivida em Petrópolis nas últimas semanas. Chega a ser desrespeitoso com a população petropolitana e com o restante da população do estado que imóveis que custaram tanto aos cofres públicos não sejam revertidos para a população”, diz Mônica