De Sola

Eduardo Paes chama bandido que incendiou ônibus de burro e apela ao governo para impedir novos ataques

Milicianos incendiaram 35 ônibus na Zona Oeste do Rio após morte de sobrinho de Zinho

O prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes. Tânia Rêgo/Agência Brasil
O prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes. Tânia Rêgo/Agência Brasil

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, usou suas redes sociais nesta segunda-feira (23) para se manifestar sobre a onda de violência que tomou conta da cidade após a morte do sobrinho do miliciano Zinho, na Zona Oeste.

Em um tweet, Paes chamou um dos bandidos que incendiou um ônibus de burro e apelou ao governo do estado e ao Ministério da Justiça para que atuem para impedir que fatos assim se repitam.

“Quando o sujeito além de bandido é burro. Milicianos na Zona Oeste queimam ônibus públicos pagos com dinheiro do povo para protestar contra operação policial. Quem paga é o povo trabalhador. E para piorar, tivemos que interromper serviços de transporte na Zona Oeste para que não queimem mais ônibus. Ou seja, únicos prejudicados: moradores das áreas que eles dizem proteger!”, escreveu Paes.

O prefeito também afirmou que a população da Zona Oeste foi a mais prejudicada pelos ataques, que provocaram caos no trânsito e prejuízos às empresas de ônibus.

“Essa gente precisa de uma resposta muito firme das forças policiais! Como prefeito, apelo ao Governo do Estado e ao Ministério da Justiça para atuem para impedir que fatos assim se repitam”, concluiu.

Até o momento, 35 ônibus foram incendiados na Zona Oeste do Rio. A Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ) informou que 12 suspeitos de participação nos ataques foram presos.

Comentários:

A onda de violência no Rio de Janeiro é um reflexo da falta de segurança pública na cidade. Os ataques dos milicianos são um exemplo da força que esses grupos criminosos possuem e da dificuldade que as autoridades têm em combatê-los.

O apelo do prefeito Eduardo Paes ao governo do estado e ao Ministério da Justiça é importante, mas é preciso que as autoridades atuem de forma coordenada para combater a milícia e garantir a segurança da população do Rio de Janeiro.