Racismo é Crime

Denúncia de associação racista em vitrine de loja no Rio gera revolta

Professor expõe vitrine de loja de games no Botafogo Praia Shopping que associa criança negra a macaco, gerando indignação

Loja em shopping no Rio associa criança negra a macaco. Foto: reprodução
Loja em shopping no Rio associa criança negra a macaco. Foto: reprodução

Um professor no Rio de Janeiro, Moisés Machado, utilizou as redes sociais para denunciar uma situação de associação racista em uma loja de artigos de vídeo game no Botafogo Praia Shopping.

Em um vídeo compartilhado, Machado mostra a vitrine da Gamelandia, onde bonecos de bebês, representando crianças brancas de um lado e uma criança negra ao lado de um macaco do outro, causaram repúdio e discussões sobre racismo.

O que você precisa saber:

  • Professor denuncia associação racista em vitrine de loja de games no Botafogo Praia Shopping.
  • Vídeo mostra berço com bonecos de crianças brancas e uma criança negra ao lado de um macaco.
  • Moisés Machado destaca a cruel associação que perpetua estereótipos racistas em crianças negras.
  • Administração do shopping alega ter comunicado a loja, mas afirma não ter controle sobre as vitrines.

Associação Racial na Vitrine: A denúncia de Moisés Machado ressalta a presença de quatro bonecos de bebês em um berço improvisado na vitrine da Gamelandia. Dois representam crianças brancas, enquanto uma criança negra está ao lado de um macaco. O professor enfatiza a gravidade da associação, afirmando que isso perpetua estereótipos racistas e impacta negativamente a autoimagem das crianças negras.

Resposta da Administração do Shopping: Em uma segunda postagem, Machado compartilhou uma conversa com a administração do shopping, que alegou ter comunicado a loja sobre a situação. No entanto, ressaltaram não ter gerência sobre as vitrines das lojas, gerando questionamentos sobre a responsabilidade em casos de representações racistas.

Impacto: A exposição do caso nas redes sociais gerou indignação e debates sobre racismo e representatividade. Com mais de 30 mil seguidores no Instagram, Moisés Machado amplifica a discussão, destacando a importância de repensar a responsabilidade das lojas na promoção de práticas discriminatórias.