Medo de se preso?

Carlos Bolsonaro falta a abertura legislativa no Rio no Rio de Janeiro

Carlos Bolsonaro, investigado por possível envolvimento em espionagem, falta à abertura do ano legislativo no Rio.

Painel da Câmara do Rio aponta a ausência do vereador Carlos Bolsonaro e dois outros bolsonaristas
Painel da Câmara do Rio aponta a ausência do vereador Carlos Bolsonaro e dois outros bolsonaristas

Na abertura do ano legislativo de 2024, no Palácio Pedro Ernesto, sede da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, a ausência do vereador Carlos Bolsonaro chama atenção.

O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro foi recentemente alvo de uma operação da Polícia Federal relacionada à espionagem ilegal, levando à apreensão de dispositivos eletrônicos em seu gabinete.

O que você precisa saber:

Investigação e Operação da PF: Carlos Bolsonaro foi alvo de uma operação da Polícia Federal relacionada à espionagem ilegal conduzida pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante a gestão de Alexandre Ramagem. Os investigadores apreenderam 3 notebooks, 4 celulares e 11 computadores, transferindo esses dispositivos para Brasília para análise em busca de evidências.

Desprestígio e Ausências: Além de Carlos, outros dois bolsonaristas, Felipe Michel e Rogério Amorim, não compareceram à primeira sessão do ano, sinalizando um possível desprestígio do grupo. Antes liderando uma bancada de 10 parlamentares, Carlos agora comanda apenas dois.

Esgotamento Político: A ausência do vereador, somada à sua reduzida influência política, evidencia um isolamento quase irreversível. A incapacidade de relacionamento e o temor de prisão devido às investigações da PF contribuem para esse esgotamento político.

Elogios de Eduardo Paes a Lula: Contrastando com a ausência de Carlos, o prefeito Eduardo Paes, que busca reeleição, marcou presença na sessão e elogiou iniciativas do presidente Lula, evidenciando a dinâmica política em transformação no Rio de Janeiro.