Absurdo

Bolsonarista destrói quadro de Lula e placa de Marielle Franco em bar no Rio de Janeiro

Proprietários do estabelecimento registraram ocorrência na polícia e vão processar o cliente por dano ao patrimônio

Quadro de Lula destruído no Armazém São Joaquim. Foto: Reprodução
Quadro de Lula destruído no Armazém São Joaquim. Foto: Reprodução

Rio de Janeiro – Um bolsonarista destruiu um quadro do presidente Lula e uma placa em homenagem à vereadora Marielle Franco pendurados na parede do bar Armazém São Joaquim, em Santa Teresa, no Rio de Janeiro.

O que você precisa saber:

  • O vandalismo foi cometido por um cliente embriagado e insatisfeito com a posição política representada pelos objetos expostos nas paredes da casa.
  • Os donos do estabelecimento registraram a ocorrência na polícia e vão processar o cliente por dano ao patrimônio.
  • A placa foi dada de presente aos donos do bar pela mãe de Marielle Franco. O quadro do presidente Lula foi doado pela artista plástica Rafamon.

O caso aconteceu na última quinta-feira (11) e, segundo o estabelecimento, o vandalismo foi cometido por “um cliente embriagado e insatisfeito com a posição política representada pelos objetos expostos nas paredes da casa”. O bar afirma que as placas estavam penduradas desde a fundação e tinham como objetivo “preservar memórias de lutas”.

Placa em homenagem à vereadora Marielle Franco. Foto: Reprodução
Placa em homenagem à vereadora Marielle Franco. Foto: Reprodução

A placa foi dada de presente aos donos do bar pela mãe de Marielle Franco, assassinada em 2018. O quadro do presidente Lula foi doado pela artista plástica Rafamon, que já adiantou que dará uma outra cópia de presente.

O homem que destruiu as placas não foi identificado.

Quadro de Lula destruído no Armazém São Joaquim. Foto: Reprodução
Quadro de Lula destruído no Armazém São Joaquim. Foto: Reprodução

Em nota, os donos do Armazém São Joaquim afirmaram que “respeitam e acolhem todas as opiniões, mas não admitimos qualquer forma de violência e violações nesta casa”.

“O que sabemos é que precisamos reforçar mais do que nunca nossos espaços de luta e memória”, afirmam.