Armazém da Utopia, na Zona Portuária do Rio, tem uso restrito a cultura

O Armazém da Utopia, centro cultural da Companhia Ensaio Aberto, na Zona Portuária do Rio, agora tem seu uso restrito para atividades culturais e sociais

O Armazém da Utopia, centro cultural da Companhia Ensaio Aberto, na Zona Portuária do Rio, agora tem seu uso restrito para atividades culturais e sociais. É o que determina a Lei Complementar 246/2022, aprovada pela Câmara de Vereadores e sancionada pelo prefeito Eduardo Paes nesta sexta-feira (25). A área é, desde 2019, alvo de uma disputa com a Companhia Docas do Rio de Janeiro, que ameça o equipamento cultural de despejo. 

A  norma tem como autores os vereadores Carlo Caiado (DEM), Marcelo Arar (PTB), Reimont (PT), Alexandre Isquierdo (DEM), Rafael Aloisio Freitas (Cidadania), Átila A. Nunes (DEM), Chico Alencar (PSOL), Tainá de Paula (PT), Jorge Felippe (DEM), Dr. João Ricardo (PSC), Tarcísio Motta (PSOL), Cesar Maia (DEM), Marcos Braz (PL), Monica Benicio (PSOL), Lindbergh Farias (PT), Willian Siri (PSOL), Rocal (PSD), Welington Dias (PDT), Prof. Célio Lupparelli (DEM), Felipe Michel (PP) e Thais Ferreira (PSOL).

O Armazém da Utopia é um espaço centenário com mais de 5 mil m², múltiplo e dinâmico, que desde 2010 é a sede do coletivo artístico Companhia Ensaio Aberto, que completa 30 anos em 2022. O espaço abriga o acervo de figurino com mais de 2 mil peças, bem como o acervo de objetos de cena e cenografia de 27 espetáculos teatrais. 

O vereador Carlo Caiado (DEM) destaca que a recuperação da Zona Portuária é um ponto fundamental para a cidade do Rio e para o Centro da cidade. “Nossa proposta é atrair novos negócios e atividades, além de preservar quem já desenvolve um excelente trabalho, como é o caso do Armazém da Utopia, que merece continuar onde está, fazendo arte há mais de dez anos”, declarou.

Tarcísio Motta (PSOL) lembrou que o Armazém está no Porto Maravilha, região que sofreu intervenção do Poder Público, e que, passados dez anos, a ocupação do espaço ainda é prioritária. “O uso do armazém, que não tinha destinação, para fazer arte e promover cultura, é um exemplo de intervenção cultural no Rio de Janeiro. A manutenção do armazém para atividades culturais e sociais é um grande bem, pelo qual a cidade agradece”, disse.

Líder do governo, o vereador Átila A. Nunes (DEM) ressalta que “o projeto mantém no corredor cultural da Região Portuária do Rio um dos legados olímpicos para a cidade, sendo a preservação do conjunto arquitetônico da região fundamental pela sua importância histórica, urbanística e paisagística”.

Lins Imperial

Nesta sexta-feira, o presidente da Câmara do Rio, vereador Carlo Caiado (DEM), promulgou a Lei nº 7.273/2022, que dispõe sobre o tombamento do imóvel que abriga a Sociedade Recreativa Escola de Samba Lins Imperial. Os autores da lei são os vereadores Marcio Ribeiro (Avante), Felipe Michel (PP), Tânia Bastos (Rep), Veronica Costa (PL), Vera Lins (PP), Cesar Maia (DEM), Tainá de Paula (PT), Paulo Pinheiro (PSOL), Lindbergh Farias (PT), Chico Alencar (PSOL), Carlo Caiado (DEM), Monica Benicio (PSOL), Tarcísio Motta (PSOL), Rocal (PSD), Felipe Boró (Patriota), Zico (Rep), Vitor Hugo (MDB), Dr. Marcos Paulo (PSOL), Ulisses Marins (Rep) e Marcos Braz (PL)