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Twitter Files Brazil: Shellenberger se retrata sobre "denúncia" propagada por Musk

Michael Shellenberger corrige informação antes de depor no Senado; advogada contesta narrativa.

Michael Shellenberger cumprimenta Eduardo Girão no Senado, observado por Magno Malta e David Ágape. Créditos: Geraldo Magela/Agência Senado
Michael Shellenberger cumprimenta Eduardo Girão no Senado, observado por Magno Malta e David Ágape. Créditos: Geraldo Magela/Agência Senado

Antes de prestar depoimento no Senado, o jornalista Michael Shellenberger retractou-se de uma “denúncia” envolvendo Elon Musk e o clã Bolsonaro, após análise da advogada Estela Aranha.

O que você precisa saber

  • Retractação de Shellenberger: Jornalista corrige informação sobre ameaças de processos por parte de Moraes, admitindo falta de provas.
  • Contestação da advogada: Estela Aranha desmonta narrativa, afirmando que o único processo criminal contra a Rede X foi feito pelo Ministério Público de São Paulo, sem envolvimento de Moraes.
  • Desdobramentos políticos: Defesa de Bolsonaro avalia usar os “Twitter Files Brazil” como “fato novo” para tentar reverter decisões do TSE sobre inelegibilidade.

Retractação de Shellenberger

O jornalista Michael Shellenberger admitiu erro em uma alegação feita anteriormente sobre ameaças de processos criminais por parte do ministro Alexandre de Moraes, do STF, relacionadas ao caso Twitter Files Brasil. Antes de depor no Senado, Shellenberger afirmou em um tweet que não tinha provas de que Moraes ameaçou processar criminalmente o advogado brasileiro do Twitter.

Contestação da Advogada

Estela Aranha, ex-secretária de Flávio Dino no Ministério da Justiça e presidente da Comissão de Proteção de Dados do Conselho Federal da OAB, contestou a narrativa apresentada por Shellenberger. Ela afirmou que o único processo criminal contra a Rede X foi movido pelo Ministério Público de São Paulo, sem envolvimento de Moraes.

Desdobramentos Políticos

A defesa de Jair Bolsonaro avalia usar os “Twitter Files Brazil” como “fato novo” para tentar reverter decisões do TSE sobre sua inelegibilidade até 2030. Os documentos motivaram os ataques de Elon Musk à democracia brasileira e incendiaram a ultradireita bolsonarista.