"Padre de Festa Junina"

Padre Kelmon perde processo contra Igreja Ortodoxa

Justiça nega indenização de R$ 500 mil a Kelmon Luís da Silva Souza, que alegava ser membro da Igreja Católica Ortodoxa

Padre Kelmon em debate eleitoral. Foto: reprodução
Padre Kelmon em debate eleitoral. Foto: reprodução

São Paulo – O suposto padre Kelmon Luís da Silva Souza (PTB) perdeu um processo que movia contra a Igreja Católica Ortodoxa, em São Paulo, após a instituição negar que ele fazia parte de seu quadro de religiosos. A Justiça paulista não reconheceu nenhum endereço válido apresentado por Kelmon na capital.

O que você precisa saber:

  • Processo Perdido: Kelmon não conseguiu comprovar vínculo com a Igreja Católica Ortodoxa e teve seu pedido de R$ 500 mil negado.
  • Contexto Político: Conhecido como “padre de festa junina” durante as eleições de 2022.
  • Participação Eleitoral: Atuou como candidato do PTB após a exclusão de Roberto Jefferson.

Processo e Decisão Judicial

Kelmon entrou com uma ação solicitando R$ 500 mil da Igreja Católica Ortodoxa, alegando ser um de seus membros. No entanto, a instituição negou essa afirmação, e a Justiça concluiu que Kelmon não apresentou nenhum endereço válido em São Paulo, onde ele alegava residência.

Contexto nas Eleições de 2022

Durante as eleições de 2022, Kelmon ganhou notoriedade como candidato do Partido Trabalhista Brasileiro, ocupando a vaga deixada por Roberto Jefferson, impedido de participar pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Durante os debates, ele foi ridicularizado pela senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), que o apelidou de “padre de festa junina”.

Papel nos Debates Eleitorais

Nos debates, Kelmon foi frequentemente usado pela extrema-direita para apoiar Jair Bolsonaro (PL) e tentar desestabilizar o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em um dos momentos mais notáveis, o apresentador Willian Bonner, da Globo, se irritou com Kelmon devido às suas constantes interrupções.