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Michelle Bolsonaro compara PF à Gestapo após operação contra Carlos Bolsonaro

Ex-primeira-dama nega que família fugiu em lancha

Michelle Bolsonaro. Foto: Andre Borges/EFE
Michelle Bolsonaro - Foto: Andre Borges/EFE

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro comparou a Polícia Federal à Gestapo, polícia oficial do regime da Alemanha Nazista, após a operação da corporação contra o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos). No Instagram, Michelle negou que o marido e os filhos dele tenham fugido de lancha antes da chegada de agentes ao imóvel em que estavam em Angra dos Reis (RJ).

“Desmentindo fake news que Bolsonaro teria se ‘escondido’ na operação da Gestapo (PF) de hoje”, escreveu Michelle. A declaração acompanha um vídeo de Bolsonaro na frente da casa onde o mandado foi cumprido, acompanhado de Carlos e do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

(Seção de destaque das principais informações do texto)

O que você precisa saber:

  • Michelle Bolsonaro comparou a PF à Gestapo após operação contra o filho Carlos.
  • A família Bolsonaro negou que tenha fugido de lancha antes da chegada dos agentes.
  • A PF investiga esquema de espionagem da Abin envolvendo Carlos Bolsonaro.
Michelle compara PF à Gestapo, polícia da Alemanha Nazista. Foto: Reprodução
Michelle compara PF à Gestapo, polícia da Alemanha Nazista. Foto: Reprodução

A fuga da família Bolsonaro

Agentes da Polícia Federal relataram que a família fugiu de lancha por volta das 6h30, quando o ex-presidente e seus filhos souberam que o vereador seria alvo de operação. Policiais federais tiveram que aguardar a chegada do clã, que voltou por volta das 12h.

O advogado dos Bolsonaros, Fábio Wajngarten, alegou que eles saíram para pescar por volta das 5h da manhã. Agentes da corporação, no entanto, acreditam que eles deixaram a residência em Angra para dificultar o cumprimento do mandado de busca e apreensão.

O esquema de espionagem

A PF suspeita que Carlos recebia informações do esquema ilegal de espionagem da Abin (Agência Brasileira de Inteligência). O celular do vereador foi apreendido após a volta da família ao imóvel.

No total, a PF apreendeu 3 notebooks, 4 celulares e 11 computadores durante a operação. Agentes ainda estiveram em sua casa na Barra da Tijuca (RJ), em seu comitê na cidade do Rio de Janeiro e em seu gabinete na Câmara Municipal do Rio.