Fake News

Lula critica fake news sobre RS: ‘Não sabia que existia espécie tão canalha’

Presidente Mobiliza Equipe para Combater Desinformação Após Enchentes no Estado

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Foto: reprodução
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Foto: reprodução

Brasília – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) expressou indignação com as fake news relacionadas à tragédia climática que atingiu o Rio Grande do Sul após fortes chuvas. O combate à desinformação tornou-se uma prioridade para o presidente, que mobilizou seus assessores para responsabilizar os propagadores de notícias falsas.

O que você precisa saber:
  • Preocupação: Lula foca no combate às fake news sobre a tragédia no RS.
  • Declaração: Presidente critica desinformação e facilidade de disseminação nas redes sociais.
  • Ações: Ofício ao Ministério da Justiça e investigação da Polícia Federal.
  • Fatos falsos: Alegações infundadas sobre notas fiscais e número de mortos em Canoas.

Indignação de Lula

Durante uma pausa em uma reunião no Palácio do Planalto, Lula comentou ao Globo sobre sua surpresa com a capacidade das fake news de se espalharem rapidamente. “Não sabia que existia uma espécie de ser humano tão canalha como a dos caras que fazem fake news”, afirmou.

“É mais fácil falar a mentira e falar mal do que falar a verdade”, acrescentou o presidente, destacando a facilidade com que as notícias falsas se propagam pelas redes sociais.

Ações para Combater Fake News

O ministro da Comunicação Social, Paulo Pimenta, enviou um ofício ao Ministério da Justiça listando perfis que supostamente compartilharam conteúdo falso sobre os esforços de auxílio às vítimas das enchentes. A Polícia Federal, sob a liderança de Ricardo Lewandowski, iniciou uma investigação sobre o caso.

“Estamos empenhados em responsabilizar aqueles que propagam desinformação e minam a credibilidade das instituições”, declarou Pimenta.

Incidentes Sob Investigação

Entre as fake news investigadas está a alegação de que a Secretaria da Fazenda do estado estaria exigindo notas fiscais dos caminhoneiros que transportavam doações, além de boatos sobre a descoberta de 300 corpos em Canoas, quando o número real de mortos era de 19, conforme o último balanço.

“Essas informações falsas têm um impacto devastador na confiança da população”, afirmou um porta-voz da Polícia Federal.

Durante o período das enchentes, pelo menos vinte notícias falsas diferentes circularam, amplificadas por políticos e artistas, alcançando 13,46 milhões de visualizações nas postagens originais, segundo dados das plataformas.