Nesta quarta-feira (10), a deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) rebateu a fala de alguns parlamentares na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, que eram contra a manutenção da prisão de Chiquinho Brazão (União), acusado de mandar matar Marielle Franco. Os políticos argumentaram dizendo que amanhã poderia ser um deles.
O que você precisa saber
- Erika Hilton (PSOL-SP) responde a argumentos sobre a prisão de Chiquinho Brazão na CCJ
- Ela levanta questionamentos sobre envolvimento com a milícia e crime por parte dos parlamentares
Argumentos de Erika Hilton
Erika Hilton argumentou: “Os deputados estão dizendo ‘amanhã poderá ser um de nós’. Só poderá ser um de vossas excelências se estiver envolvido com crime, se estiver envolvido com a milícia, se estiver envolvido em homicídio. Aí com certeza pode ser um de vossas excelências. E talvez seja essa a preocupação de alguns desses deputados que não querem que esse processo caminhe.”
A deputada continuou sua argumentação de forma incisiva e emendou: “Talvez seja esse envolvimento que esses deputados tenham, com a milícia, com o crime, e por isso querem acobertar o seu comparsa. Porque não é possível que essa prisão tenha sido feita de forma leviana. Não se trata de uma decisão de um ministro do Supremo Tribunal Federal, mas da unanimidade da Primeira Turma do STF”.
A deputada completou sua fala com indignação, levantando questionamentos sobre possíveis envolvimentos com a milícia e o crime por parte dos deputados que defendem a não manutenção da prisão de Chiquinho Brazão. Ela ressaltou a seriedade da prisão, destacando que não se trata de uma decisão isolada, mas sim de uma unanimidade da Primeira Turma do STF. As colocações de Erika Hilton levantam questionamentos pertinentes sobre a postura dos parlamentares e a seriedade das acusações envolvendo a prisão de Chiquinho Brazão.
