Quatro dias após a Operação Tempus Veritatis, Jair Bolsonaro recorre à embaixada da Hungria no Brasil, conforme revelam imagens de câmeras de segurança obtidas pelo The New York Times.
A ação ocorre após a Polícia Federal confiscar seu passaporte e prender dois ex-assessores, envolvidos em suposto planejamento de golpe pós-eleitoral em 2022.
O que você precisa saber
- Bolsonaro busca refúgio na embaixada da Hungria após confiscarem seu passaporte e prisão de ex-assessores.
- Ex-presidente permaneceu na missão diplomática por pelo menos dois dias, segundo imagens de câmeras de segurança.
- Relação próxima entre Bolsonaro e o líder de extrema-direita Viktor Orban levanta questões sobre influência e amizades políticas.
Estratégia de Fuga do Alcance da Justiça
O ex-presidente permaneceu na embaixada por pelo menos dois dias, acompanhado por seguranças e recebido pelo embaixador húngaro e membros da equipe. Segundo o jornal, Bolsonaro chegou na segunda-feira, 12 de fevereiro, e partiu na tarde de quarta-feira, 14 de fevereiro, permanecendo em grande parte fora de vista.
Amizade Política com Líder Húngaro
A permanência na embaixada sugere que Bolsonaro buscava aproveitar sua relação próxima com o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orban, conhecido líder de extrema-direita. Os dois compartilham uma amizade há anos, com encontros públicos e declarações de apoio mútuo.
Investigações Criminais e Polêmicas
Bolsonaro enfrenta diversas investigações criminais, desde falsificação de carteiras de vacinação até desvio de joias e a tentativa de golpe pós-eleitoral. Sua relação com Orban, bem como sua busca por refúgio em uma embaixada estrangeira, levantam questões sobre suas estratégias de enfrentamento judicial e suas amizades políticas em meio a controvérsias.