Olha, olha aí! O rei está nu!  

A prepotência do reizinho tupiniquim – que pensava que tinha o país sob seus pés – desmoronou desde a eleição. 

Compreende-se a choramingas em defesa do pai por seu filho “rachadinha” mimado, senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), com tergiversações de “pessoa do bem, vitória moral e injustiçado”. Só que “pessoa do bem” tem comportamento ético e moral, não é tresloucado e contestado na Justiça.  A sentença de inelegibilidade é só o começo de muitas outras que virão. 

Jair Bolsonaro é dessas coisas fantasmagóricas surgidas da escuridão do baixo clero carioca, onde, como representante político, foi apenas um medíocre parlamentar, como vem sendo os seus filhos, também, mamadores do Erário, sem ter conseguido apresentar e a aprovar algum projeto importante de sua lavra.  

Qualquer político aventureiro que chegasse, com o respaldo militar, para combater a sucessão petista, seria aclamado pela direita antipetista. Por isso, Bolsonaro, que muita gente desconhecia o seu passado bélico e arrogante, foi guindado à presidência da República. Mas como não teve competência e civilidade para lidar com a “gripezinha” Covid-19, foi engolido e derrotado por sua própria estupidez, sem esquecer que, de forma quixotesca, se lançou, ingloriamente, contra o seguro e irretorquível sistema nacional de urnas eletrônicas.  

Bolsonaro não se envergonha das derrotas que vem sofrendo. Pensa que ainda é presidente. E para culminar a sua insignificância política, viu a Reforma Tributária ser aprovada na Câmara Federal, com os seus apelos ignorados, inclusive por seu afilhado Tarcísio de Freitas, governador de SP, que teve o mérito de olhar para o desenvolvimento do país ao declarar concordar com 95% da proposta tributária.  

Por fim, a reunião do PL, com a presença de Bolsonaro, Michelle e Cia, para questionar a Reforma Tributária, foi um autêntico circo, onde o governador de SP, Tarcísio de Freitas, foi hostilizado. Perdeu, mané! Bolsonaro e sua trupe têm de respeitar a democracia e o governo eleito.