Contra o Genocídio

Protestos em Israel: Milhares pedem renúncia de Netanyahu e mais esforços para libertar reféns

Manifestações ocorrem em meio à guerra em Gaza e geram tensões sociais no país

Familiares de reféns pedem mais esforços do governo para libertá-los. Foto: Jack Guez
Familiares de reféns pedem mais esforços do governo para libertá-los. Foto: Jack Guez

Dezenas de milhares de pessoas saíram às ruas em Tel Aviv e outras cidades de Israel para protestar contra o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e exigir sua renúncia.

Os manifestantes se reuniram em um dos maiores protestos desde o início da guerra em Gaza, em outubro passado, e reivindicaram esforços mais sérios do governo para libertar reféns do Hamas.

O que você precisa saber

  • Os protestos reuniram dezenas de milhares de pessoas em diversas cidades de Israel, com destaque para Tel Aviv, onde os organizadores estimam a participação de cerca de 100 mil pessoas.
  • Durante o protesto em Tel Aviv, cinco pessoas ficaram feridas em um atropelamento intencional, causado por um veículo em que viajava um casal de apoiadores de Netanyahu, gerando condenação generalizada.

Atropelamento e tensões sociais

Durante o protesto em Tel Aviv, cinco pessoas ficaram feridas, uma delas gravemente, em um atropelamento intencional. O incidente, causado por um veículo que transportava apoiadores de Netanyahu, gerou preocupações sobre o agravamento das tensões sociais no país, em meio à guerra lançada em resposta ao ataque do Hamas.

Repercussão internacional e críticas ao governo

Os protestos em diversas cidades de Israel refletem a insatisfação da população com o governo de Netanyahu e as questões relacionadas à guerra em Gaza, que geraram críticas internacionais. O líder da oposição, Yair Lapid, enfatizou a importância da continuidade das manifestações até que os reféns sejam libertados e o governo atual deixe o poder.

Cessar-fogo temporário e libertação de reféns

O Hamas libertou 105 reféns no final de novembro do ano passado como parte de um acordo de cessar-fogo temporário, enquanto Israel libertou 240 prisioneiros palestinos de suas prisões. No entanto, estimativas israelenses apontam que 129 reféns ainda estariam detidos em Gaza, incluindo 34 presumivelmente mortos.

Os protestos em Israel evidenciam a tensão social e política no país, em meio à guerra em Gaza e às demandas por mudanças no governo. As manifestações refletem a busca por respostas e soluções para os desafios enfrentados pela população em meio ao conflito e às tensões políticas.