Israel-Palestina

ONU aprova resolução por cessar-fogo entre Israel e Hamas

Após veto dos EUA no Conselho de Segurança, Assembleia-Geral da ONU busca interromper conflito na Faixa de Gaza

Assembleia-Geral das Nações Unidas em Nova York, nos Estados Unidos, em 12 de dezembro de 2023. Foto: Mike Segar/REUTERS
Assembleia-Geral das Nações Unidas em Nova York, nos EUA - Foto: Mike Segar/REUTERS

A Assembleia-Geral da ONU aprovou, nesta terça-feira (12), uma resolução pedindo um cessar-fogo imediato no conflito entre Israel e Hamas. A votação ocorreu após os Estados Unidos vetarem a medida durante uma reunião do Conselho de Segurança na semana passada.

Dos 193 países membros da ONU, 153 votaram a favor, 10 contra (incluindo EUA e Israel, sem direito de veto na Assembleia-Geral), e 23 se abstiveram. Embora não vinculativas, as resoluções carregam peso político, refletindo uma visão global sobre o conflito em Gaza.

O que você precisa saber:

  • A Assembleia-Geral da ONU aprovou resolução por cessar-fogo entre Israel e Hamas.
  • Dos 193 países membros, 153 votaram a favor, 10 contra, e 23 se abstiveram.
  • Resoluções não são vinculativas, mas têm impacto político na perspectiva global.

Pesos Políticos e Perspectivas Globais: As resoluções da Assembleia-Geral, embora não imponham obrigações legais, têm influência política considerável. Elas representam uma visão coletiva da comunidade internacional sobre o conflito na Faixa de Gaza.

Posição dos EUA e Israel: A embaixadora dos EUA na ONU, Linda Thomas-Greenfield, expressou apoio a aspectos da resolução, destacando a necessidade de abordar a situação humanitária em Gaza e proteger civis. No entanto, argumentou contra um cessar-fogo temporário, citando preocupações de segurança para israelenses e palestinos.

Demandas da Resolução: Além do cessar-fogo, a resolução exige a libertação imediata e incondicional de reféns, instando as partes a cumprir o direito internacional, especialmente quanto à proteção de civis.

Posição de Biden e Desafios para Israel: Antes da votação, o presidente dos EUA, Joe Biden, observou que Israel estava perdendo apoio internacional devido a “bombardeios indiscriminados”. Isso ressalta os desafios enfrentados por Israel em meio a crescentes preocupações globais.