Israel-Palestina

OMS pede corredor humanitário para a Faixa de Gaza

É uma maneira de levar necessidades básicas para Gaza, com quase três milhões de habitantes em uma área de apenas 360 quilômetros quadrados, disse o porta-voz oficial da OMS, Tarik Yazarevich, de acordo com a televisão da capital

Israel ataca torre residencial no campo de refugiados de Jabalia em 9 de outubro de 2023. [Palestina Online]
Israel ataca torre residencial no campo de refugiados de Jabalia em 9 de outubro de 2023. [Palestina Online]

A Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu hoje a criação de um corredor humanitário para levar bens à Faixa de Gaza, sob bombardeio israelense, em meio ao conflito com o movimento de resistência Hamas.    

É uma maneira de levar necessidades básicas para Gaza, com quase três milhões de habitantes em uma área de apenas 360 quilômetros quadrados, disse o porta-voz oficial da OMS, Tarik Yazarevich, de acordo com a televisão da capital.

Durante uma coletiva de imprensa em Genebra, o porta-voz disse que são necessários suprimentos médicos nos sete hospitais de Gaza, onde mais de 800 pessoas morreram e mais de 4.000 ficaram feridas.

“A OMS, com sede em Genebra, pede o fim da violência. É necessário um corredor humanitário para abastecer a população com necessidades básicas”, disse Yarevich.

Do lado israelense, mais de 700 pessoas foram mortas, em meio a uma ofensiva da ala militar do Hamas contra cidades, principalmente em áreas ocupadas há 75 anos por Tel Aviv na Cisjordânia.

O presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, recentemente conclamou a comunidade internacional a ajudar o povo palestino a obter seus direitos e a pressionar as autoridades de Tel Aviv para que parem com seus crimes.

Chegou a hora de implementar as decisões tomadas na ONU, já tivemos promessas e atrasos suficientes da comunidade internacional em relação ao fim da ocupação e ao estabelecimento de um Estado palestino independente e soberano, enfatizou.

Durante seu discurso na Assembleia Geral da ONU no mês passado, o presidente deu a entender essas mudanças depois de pedir a Israel que definisse as fronteiras dentro de um ano.