Israel-Palestina

O conflito Israel - Palestina e o apoio internacional

Israel tem relações diplomáticas com 166 países, incluindo os Estados Unidos, França, Alemanha, Itália e Reino Unido. Esses países reconhecem o Estado de Israel como legítimo e apoiam seu direito à defesa

Presidente russo, Vladimir Putin, comenta pela primeira vez a escalada do conflito entre Israel e Palestina. - Ramil Sitdikov / Sputnik /AFP
Presidente russo, Vladimir Putin, comenta pela primeira vez a escalada do conflito entre Israel e Palestina. - Ramil Sitdikov / Sputnik /AFP

Jerusalém, 14 de outubro de 2023 – O conflito israelo-palestino é um dos mais antigos e complexos do mundo. A violência entre os dois lados tem sido uma constante desde a fundação do Estado de Israel em 1948, e já causou a morte de milhares de pessoas.

Reconhecimento e apoio a Israel

Israel tem relações diplomáticas com 166 países, incluindo os Estados Unidos, França, Alemanha, Itália e Reino Unido. Esses países reconhecem o Estado de Israel como legítimo e apoiam seu direito à defesa.

O chefe da Política Externa da União Europeia, Josep Borrell, afirmou que Israel tem o direito de se defender dos ataques terroristas do Hamas, mas deve fazê-lo de acordo com o direito internacional.

Os Estados Unidos foram o primeiro país a reconhecer Israel como um Estado em 1948 e o primeiro a reconhecer Jerusalém como sua capital em 2017.

Entre os países que atualmente não mantêm relações com Israel estão:

  • Irã
  • Argélia
  • Afeganistão
  • Venezuela
  • Kuwait
  • Líbano
  • Líbia
  • Sudão
  • Síria
  • Arábia Saudita
  • Omã
  • Iraque
  • Paquistão
  • Qatar

Reconhecimento e apoio aos palestinos

Os palestinos têm reconhecimento e relações bilaterais com 139 países. No entanto, eles não são oficialmente reconhecidos como Estado na ONU.

Os países que reconhecem uma entidade palestina o fazem através do Governo Autônomo Palestino, liderado por Mahmoud Abbas na Cisjordânia. Entretanto, eles não reconhecem o Hamas.

Entre os países que apoiam os palestinos está o Irã, cujo presidente, Ebrahim Raisi, disse no último domingo (8) que o seu país “apoia a legítima defesa da nação palestina”.

Entretanto, o Egito, o primeiro país árabe a normalizar as relações com os israelenses, mediou a relação entre Israel e várias facções palestinas durante todo o conflito e pressionou as partes para evitem a sua escalada.

O Catar é outro país da região próximo aos territórios palestinos e também emergiu como um grande apoiador de grupos islâmicos após os protestos da Primavera Árabe que começaram em 2011. O Catar vê o impasse como uma oportunidade para demonstrar seu valor como mediador.

A Rússia é outro ator importante nas relações com Israel na região. Por um lado, a Rússia tem sido aliada de alguns dos adversários mais ferrenhos de Israel e dos mais importantes apoiadores do Hamas. Mas também mantém laços fortes e seguros com Israel.

Implicações do conflito para a paz no Oriente Médio

O conflito israelo-palestino é um obstáculo para a paz no Oriente Médio. A violência constante entre os dois lados impede o desenvolvimento da região e dificulta a cooperação entre os países da região.

É necessário um acordo de paz entre Israel e os palestinos para que haja uma solução para o conflito.

Um acordo de paz deve garantir a segurança de Israel e o direito dos palestinos a um Estado próprio.

Até que um acordo de paz seja alcançado, o conflito israelo-palestino continuará a ser uma fonte de instabilidade e violência no Oriente Médio.

Com informações da CNN