Governo brasileiro apoia resolução da ONU sobre crise em Gaza

Nesta quarta-feira (15), o Ministério das Relações Exteriores do Brasil anunciou a satisfação do governo brasileiro com a aprovação, pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU), da primeira resolução relacionada à atual crise humanitária na Faixa de Gaza, decorrente do conflito entre Israel e o grupo palestino Hamas.

O Brasil, ocupando temporariamente um assento no conselho, expressou seu apoio à medida que visa proteger crianças e exigir o cumprimento de obrigações no âmbito do direito internacional.

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A Resolução da ONU e o Posicionamento Brasileiro:

• Aprovação com Satisfação:
  • A resolução, focada na proteção de crianças, foi apoiada pelo Brasil e outros membros não permanentes, recebendo 12 votos a favor.
  • Estados Unidos, Reino Unido e Rússia optaram pela abstenção, destacando a complexidade das posições internacionais.
• Exigências da Resolução:
  • Implementação de pausas e corredores humanitários em Gaza para permitir assistência de emergência à população civil.
  • Liberação imediata e incondicional de reféns mantidos pelo Hamas.
  • Rejeição ao deslocamento forçado de civis e demanda pela normalização do fluxo de bens essenciais para Gaza.
• Contraponto ao Mês Anterior:
  • Em outubro, a proposta brasileira por pausas humanitárias foi rejeitada no Conselho de Segurança.
  • Estados Unidos, membro permanente, vetou a proposta, resultando na não aprovação.

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O Conselho de Segurança e o Contexto do Conflito:

• Composição Atual do Conselho:
  • O Conselho de Segurança é composto por membros permanentes (China, França, Rússia, Reino Unido e EUA) e membros rotativos (Albânia, Brasil, Equador, entre outros).
  • Aprovação requer o apoio de nove membros, sem veto dos membros permanentes.
• Origens do Conflito:
  • Início do conflito em 7 de outubro, com ataques do Hamas a Israel e resposta militar israelense.
  • Israel impôs cerco total a Gaza, resultando em milhares de mortos, feridos e desabrigados.
• Disputa Histórica:
  • Raízes do conflito remontam à disputa por territórios ocupados por hebreus e filisteus, contribuindo para a tensão entre israelenses e palestinos.

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A resolução da ONU reflete um passo significativo na busca por soluções humanitárias para a crise em Gaza, destacando a importância do engajamento internacional na promoção da paz e do respeito aos direitos civis em meio a conflitos regionais.