EUA Cumplice de Genocídio

Cuba condena veto dos EUA na ONU e denuncia prolongamento do genocídio em Gaza

Miguel Díaz-Canel aponta o 'vergonhoso veto' como cúmplice na tragédia humanitária em curso

Presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, durante a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP) em Dubai, Emirados Árabes Unidos, em 1° de dezembro de 2023 [Karim Sahib/AFP]
Presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, durante a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP) em Dubai, Emirados Árabes Unidos, em 1° de dezembro de 2023 [Karim Sahib/AFP]

O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, denunciou o uso do “vergonhoso veto” dos Estados Unidos no Conselho de Segurança da ONU como fator crucial para a prolongação do genocídio na Faixa de Gaza sitiada.

Em uma postagem no Twitter, Díaz-Canel destacou a cumplicidade dos EUA, acusando o veto de prorrogar a crise humanitária na região.

O que você precisa saber:

  • Veto dos EUA e Genocídio: Presidente de Cuba responsabiliza o veto dos EUA por prolongar o genocídio em Gaza.
  • Jornalistas Mortos: Campanha israelense já resultou na morte de 92 jornalistas, incluindo Rami Badir e Assem Kamal Musa.
  • Vítimas Recentes: Cinegrafista da Al Jazeera, Samer Abu Dhaqqa, é a mais recente vítima, enquanto Israel bloqueia acesso médico.

Cumplicidade dos Estados Unidos: Díaz-Canel, em suas redes sociais, ressalta a cumplicidade dos Estados Unidos ao usar repetidamente o veto no Conselho de Segurança da ONU, atrasando ações efetivas contra a brutal ofensiva israelense. O presidente cubano afirma que essa atitude prolonga o sofrimento do povo de Gaza.

Tragédia para Jornalistas em Gaza: A campanha israelense resultou na morte de 92 jornalistas desde o início dos ataques em 7 de outubro. Rami Badir, Assem Kamal Musa e Samer Abu Dhaqqa são algumas das vítimas recentes, destacando os riscos enfrentados pelos profissionais de imprensa na região.

Bloqueio de Acesso Médico: O cinegrafista Samer Abu Dhaqqa, ferido durante um ataque israelense, enfrentou a falta de acesso médico, resultando em sua morte. Israel bloqueou a chegada de socorro, levando à morte de três trabalhadores da defesa civil que tentavam ajudar. A Al Jazeera planeja encaminhar o caso ao Tribunal Penal Internacional (TPI).