Patricia Bullrich, terceira colocada nas eleições presidenciais argentinas, declarou apoio a Javier Milei no segundo turno contra Sergio Massa. A ex-ministra da Segurança disse que não pode ser neutra e que o país está em perigo.
“A urgência nos desafia a não sermos neutros. Ratificamos os valores da mudança e da liberdade”, disse Bullrich, que se reuniu com Milei e com o ex-presidente Mauricio Macri na véspera.
“A Argentina, do nosso ponto de vista, não pode reiniciar um novo ciclo kirchnerista liderado por Sergio Massa. Isso implicaria para o nosso país, para o nosso povo, um anova etapa histórica sob o domínio de um populismo corrupto, que condenaria a Argentina a sua decadência final”, acrescentou.
Notícias Relacionadas
Destino Hermano
Segundo turno: a eleição de Milei e o comércio com o Brasil
De acordo com o Clarin, maior jornal argentino, 74% dos eleitores foram às urnas, percentual maior do que registrado nas eleições primárias
Disputa Acirrada
Milei e Massa disputam o segundo turno na Argentina
Peronista e Libertário lideram com 35% e 30% dos votos, respectivamente
Ao lado de Luis Petri, candidato a vice na chapa, Bullrich reconheceu ter diferenças com Milei. Contudo, a presidenciável argentina afirmou que “tudo é permitido” quando o país está em “perigo”.
“Com Milei temos diferenças, por isso competimos. Nós não as escondemos. A maioria dos argentinos optou por uma mudança. Representamos uma parte dessa mudança. Não podemos ser neutros. Estamos diante do dilema da mudança ou da máfia. Quando a pátria está em perigo, tudo é permitido”, disse.
No domingo, 22, Bullrich ficou em terceiro lugar no primeiro turno da eleição presidencial argentina, com 23,83% dos votos.
