Amorim Responde a Netanyahu: 'Se Espera desculpas de Lula, vai ficar pedindo'"

Assessor especial da Presidência, Celso Amorim, comenta sobre a polêmica entre Lula e Netanyahu em entrevista à Folha de S.Paulo.

Assessor especial da Presidência da República para assuntos internacionais, Celso Amorim. Foto: Adriano Machado/Reuters
Assessor especial da Presidência da República para assuntos internacionais, Celso Amorim. Foto: Adriano Machado/Reuters

Celso Amorim, assessor especial da Presidência para assuntos internacionais, afirmou que Benjamin Netanyahu pode esperar indefinidamente por desculpas de Lula pela comparação entre ataques em Gaza e o Holocausto.

Em entrevista à Folha de S.Paulo, Amorim também expressou ceticismo quanto às perspectivas de diálogo com o governo israelense, destacando a necessidade de interromper a violência em Gaza como condição prévia.


O que você precisa saber:

  • Espera por Desculpas: Celso Amorim declara que Netanyahu ficará esperando por desculpas de Lula, mencionando dúvidas sobre as intenções do primeiro-ministro israelense.
  • Ceticismo sobre Diálogo: O assessor especial expressa ceticismo quanto à possibilidade de diálogo com o governo israelense, enfatizando a necessidade de interromper a violência em Gaza como condição para negociações.

Celso Amorim sobre a Controvérsia:

Razão para Não se Desculpar:

Amorim não vê razões para desculpas por parte de Lula e destaca que, na atual situação, não há espaço para negociações sem um cessar-fogo em Gaza.

Comparações com o Holocausto:

O diplomata sugere que a ofensiva em Gaza e o Holocausto têm a mesma “essência” e destaca a diplomacia inadmissível do governo israelense.

Posicionamento sobre Genocídio:

Similaridade com Ruanda:

Amorim faz uma analogia com o genocídio em Ruanda, alegando que atos direcionados contra uma população não podem ser negados como genocídio.

Aviso da Corte Internacional de Justiça:

Destaca uma medida cautelar da Corte Internacional de Justiça relacionada aos ataques em Gaza.