Tristeza

Justiça do Rio de Janeiro absolve acusados das mortes de Mãe de Acari e sobrinha

Após julgamento, Conselho de Sentença absolve quatro réus por insuficiência de provas no caso das mortes de líderes do movimento Mães de Acari

Justiça do Rio absolve acusados das mortes de Mãe de Acari e sobrinha - Foto: Reprodução / internet
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O Conselho de Sentença do I Tribunal do Júri absolveu quatro acusados de envolvimento nas mortes de Edmea da Silva Euzébio e de sua sobrinha, Sheila da Conceição, líderes do movimento Mães de Acari.

A decisão baseou-se na insuficiência de provas. Entenda os detalhes do caso e suas repercussões.

O que você precisa saber:

Absolvição por insuficiência de provas: Após o julgamento, Eduardo José Rocha Creazola, Arlindo Maginário Filho, Adilson Saraiva Hora e Luis Claudio de Souza foram absolvidos. O tribunal considerou que não havia provas suficientes para a condenação dos réus.

Antecedentes do caso: Edmea e Sheila foram executadas em 1993, no Rio de Janeiro. Edmea era uma das líderes do movimento Mães de Acari, formado por familiares de 11 jovens desaparecidos em 1990. Os corpos das vítimas nunca foram encontrados.

Depoimentos e manifestações: Durante a sessão de julgamento, foram reproduzidos vídeos de depoimentos de testemunhas e interrogados os réus. A promotora e os advogados dos acusados concordaram que não havia provas suficientes para a condenação.

Histórico do caso Mães de Acari: O movimento Mães de Acari surgiu em 1990, após o desaparecimento de 11 jovens da Favela do Acari, na Baixada Fluminense. Apesar das investigações, os corpos nunca foram encontrados. O caso foi levado à Comissão Interamericana de Direitos Humanos em 2006 e, posteriormente, à Corte Interamericana de Direitos Humanos em 2022