Indignação

Família lamenta absolvição de PMs no caso da mulher morta em 2014

Familiares e ativistas repudiam a decisão que absolveu os policiais militares envolvidos na morte de Claudia Silva Ferreira, arrastada por uma viatura da Polícia Militar do Rio de Janeiro em 2014.

Parentes lamentam absolvição de PMs no caso da mulher morta em 2014
Parentes lamentam absolvição de PMs no caso da mulher morta em 2014 - Foto: Mídia Ninja

Parentes da auxiliar de serviços gerais Claudia Silva Ferreira, que foi arrastada por uma viatura da Polícia Militar do Rio de Janeiro em 2014, ficaram indignados com a absolvição dos seis policiais militares envolvidos na morte dela. A morte de Claudia completou dez anos no último sábado (16).

O que você precisa saber

  • Familiares expressam indignação e revolta com a absolvição dos policiais militares, destacando a injustiça e a falta de responsabilização pelo ocorrido.
  • O juiz do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, Alexandre Abrahão Dias Teixeira, proferiu a decisão que absolveu os PMs no último dia 22 de fevereiro.
  • O processo tratou de duas acusações: homicídio, relacionado aos disparos efetuados pelos policiais, e fraude processual, devido à remoção do corpo da vítima do local onde foi baleada.
  • Ativistas e organizações, como a Criola e a Anistia Internacional, repudiaram a decisão, destacando a falta de responsabilização e a desumanização da vítima e das pessoas negras.

A absolvição dos policiais militares gerou indignação entre os familiares de Claudia, que expressaram a injustiça sentida diante do desfecho do caso. O vídeo que flagrou o corpo de Claudia sendo arrastado por uma viatura da Polícia Militar durante tentativa de socorro no Morro da Congonha, em Madureira, na zona norte, trouxe notoriedade ao caso.

A decisão do juiz Alexandre Abrahão Dias Teixeira absolveu os PMs das acusações de homicídio e fraude processual, alegando falta de indícios suficientes sobre a autoria dos disparos que atingiram Claudia. A repercussão do caso levou ativistas e organizações a repudiar a decisão, destacando a falta de responsabilização e a desumanização da vítima e das pessoas negras.