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Fachin rejeita recurso de Nikolas Ferreira e mantém multa por fake news contra Lula

Decisão do STF destaca a importância da democracia e da integridade das eleições.

Nikolas Ferreira, condenado por fake news. Foto: Divulgação
Nikolas Ferreira, condenado por fake news. Foto: Divulgação

O Ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou o recurso da defesa do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) e confirmou a multa de R$ 30 mil por disseminação de informações falsas contra o ex-presidente Lula (PT) durante a campanha eleitoral de 2022. A decisão ressalta a importância da democracia e da integridade das eleições.

O que você precisa saber

  • Decisão de Fachin: O STF rejeitou o recurso de Nikolas Ferreira e enfatizou a necessidade de preservar a normalidade das eleições como um pilar da democracia.
  • Recurso de Zambelli: A deputada Carla Zambelli também teve seu recurso negado pelo TSE por disseminação de fake news sobre as urnas eletrônicas, sendo multada em R$ 30 mil.
  • Contexto da multa: A multa foi aplicada devido à divulgação de fake news contra Lula durante as eleições de 2022, envolvendo a acusação de desvio de verbas da saúde pública.

A importância da democracia e integridade eleitoral

Fachin fundamentou sua decisão afirmando que o STF não tem competência para revisar decisões do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em questões eleitorais. Ele destacou que a defesa da verdade e dos fatos é essencial para garantir a legitimidade do processo eleitoral. Enfatizando a necessidade de preservar a normalidade das eleições como um pilar da democracia, o Ministro reiterou que a anulação existencial da verdade e dos fatos representa uma ameaça à democracia.

Recurso de Zambelli e remoção de vídeo

Carla Zambelli, assim como Nikolas Ferreira, teve seu recurso negado pelo TSE por disseminação de fake news sobre as urnas eletrônicas, sendo multada em R$ 30 mil. A coligação de Lula acionou o TSE para retirar um vídeo em que Nikolas acusava Lula de desviar R$ 242,2 bilhões da saúde pública. O presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, determinou a remoção do material, considerando-o descontextualizado e com informações falsas. A decisão foi posteriormente ratificada por uma votação de 6 votos a 1.