Abel lamenta derrota do Fluminense e elogia apoio do torcedor

O técnico Abel Braga falou em entrevista coletiva após a derrota do Fluminense para o Vasco por 3 a 2, pela semifinal do Campeonato Carioca. Triste pelo resultado no Maracanã, Abel ressaltou que não faltou entrega do time em campo e agradeceu o apoio do torcedor Tricolor.

O JOGO
Esse jogo é até relativamente fácil de explicar: o Vasco veio em cima, era esperado, conseguiu fazer um gol. Depois, conseguimos empatar em boa jogada das poucas do primeiro tempo, viramos no segundo tempo e depois, em momento nenhum, seguramos essa bola no ataque, continuamos tentando imprimir velocidade, tivemos chances claras em contra-ataques e não matamos o jogo.

ADVERSÁRIO
Pela situação do Vasco, que entrou em campo precisando vencer, nós não poderíamos ter sofrido os dois gols que tomamos. Num todo, eles jogaram melhor, poderíamos ter matado o jogo e no conjunto da obra, daquilo que foi tentado, foi uma pena que uma lateral tenha mudado a história da partida. Mas no jogo jogado, o Vasco foi superior.

FATO NOVO
O time titular não tinha perdido no campeonato, tinha sofrido poucos gols e levou três só hoje, se tivesse mantido a média, como aconteceu até agora, não teríamos perdido. Foi um fato novo, o adversário lutou muito e nos faltou um pouco de discernimento, mas não faltou alma. Assim como a torcida, que incentivou o jogo inteiro, apoiou o time.

RESPONSABILIDADE
Sempre tivemos um comportamento exemplar de ombridade, de dignidade nas vitórias, na conquista da Taça Rio. Então, temos que ser dignos de assumir a derrota, temos responsabilidade. Se observar os gols sofridos, nós nunca temos esses tipos de falhas. Temos que se aceitar.

ANÁLISE
Vamos encarar de frente, não pode ser diferente, temos que confiar naquilo que temos feito, não vai mudar nada agora, nem fazer “terra arrasada” por essa derrota. Estamos sempre chegando no nosso limite, tivemos atuações impecáveis na competição. Tenho satisfação dos meus jogadores, a gente encara, se prepara para vencer, para fazer aquilo que o torcedor fez até os 50 minutos. Mas não era para ser, paciência.