A Justiça chilena emitiu autorização para os shows do cantor britânico Roger Waters, marcados para este sábado (25) e domingo (26) em Santiago, após tentativas de boicote lideradas por entidades judaicas.
O Comitê Representativo de Entidades Judaicas no Chile alegava um “histórico de incitação ao ódio antissemita” por parte do artista, conhecido por seu ativismo pró-Palestina e críticas aos ataques de Israel.
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- Justiça chilena autoriza shows de Roger Waters, afastando tentativas de boicote.
- Comitê Judaico tentou impedir as apresentações, acusando o cantor de incitar ódio antissemita.
- Tribunal de Apelações de Santiago rejeita a acusação, considerando falta de violação de garantias constitucionais.
- Artistas chilenos manifestam apoio aos shows, criticando tentativa de censura.
Decisão Judicial e Resposta Artística
A decisão da Justiça chilena de permitir os shows de Roger Waters contrapõe a tentativa de boicote do Comitê Judaico.
O Tribunal de Apelações de Santiago descartou a acusação, alegando a ausência de fatos que configurariam violação de garantias constitucionais.
Em apoio ao cantor, 66 artistas chilenos solicitaram a liberação das apresentações, argumentando que o Comitê buscava censurar críticas às ações do governo israelense.
Histórico de Boicotes na América Latina
A tentativa de boicote no Chile não é um incidente isolado na turnê “This is Not a Drill” de Roger Waters na América Latina.
O cantor denunciou recentemente um boicote em Buenos Aires e Montevidéu, organizado pelo “lobby israelense”.
No Brasil, ele enfrentou tentativas de censura da extrema direita, que buscava proibi-lo de entrar no país devido ao uso de símbolos semelhantes aos nazistas durante seu show
