Greve

Professores de universidades federais entram em greve a partir de 15 de abril

Mobilização é resultado da falta de avanço nas negociações com o governo sobre pautas essenciais da categoria

Professores votaram por paralisação das atividades - Andes/Divulgação
Professores votaram por paralisação das atividades - Andes/Divulgação

Professores de universidades federais, institutos federais e de centros federais de educação tecnológica (Cefets) decidiram iniciar uma greve a partir do próximo dia 15 de abril.

A decisão foi tomada após uma reunião conjunta entre representantes de 37 seções sindicais de diversas regiões do país, seguindo assembleias locais.

O que você precisa saber

  • Professores de instituições federais anunciam greve a partir de 15 de abril devido à falta de avanço nas negociações com o governo.
  • Pautas centrais incluem recomposição salarial, reestruturação da carreira e melhoria das condições de trabalho.

Deliberação em Brasília

Segundo o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), a mobilização é uma resposta à estagnação nas tentativas de negociação com o governo em questões essenciais para a categoria. Entre essas questões estão a recomposição salarial, reestruturação da carreira e precarização das condições de trabalho.

Calendário de mobilização

A partir de 26 de março até 9 de abril, sindicatos locais realizarão assembleias para discutir pautas e organizar o movimento. Em 3 de abril, está prevista uma paralisação nacional. No dia 10 de abril, ocorrerá uma nova reunião nacional para informar oficialmente o governo e as reitorias sobre a deflagração da greve a partir do dia 15.

Atividades em Brasília

Após o início da greve, estão agendadas uma série de atividades na capital federal. No dia 16, uma audiência pública na Câmara dos Deputados; em 17, uma marcha de servidores e servidoras; e, em 18, atividades setoriais, com possível ato junto ao Ministério da Educação (MEC).

Possível adesão de outras categorias

Caso a greve seja confirmada, os professores podem se juntar aos servidores técnicos administrativos em educação (TAEs), que já estão em greve em várias universidades desde 14 de março.