Inicia nesta segunda-feira (15) uma greve geral dos servidores da rede federal de ensino, incluindo técnicos e professores. O movimento reflete a tensão entre o governo de Luiz Inácio Lula da Silva e o funcionalismo público, que demanda reajustes e recuperação de perdas salariais.
O QUE VOCÊ PRECISA SABER
Proposta de Reajuste: Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos propõe reajustes salariais de 4,5% em 2025 e 4,5% em 2026 para servidores federais, mas sem aumento imediato, o que desencadeia protestos.
Reações das Entidades: Fórum das Entidades Nacionais de Servidores Públicos Federais critica cláusula que paralisaria negociações em caso de greve. Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior afirma que negociações naufragaram.
Greve em Expansão: Servidores técnicos administrativos e professores de colégios e institutos federais já estão em greve. Movimento busca reestruturação dos planos de carreiras e mais investimentos na educação.
EXPECTATIVAS E PRESSÕES
Promessas e Perspectivas: Governo Lula promete 19% de reajuste aos servidores durante o mandato. Ministra da Gestão e Inovação afirma que o governo planeja aumentos nos benefícios como auxílio alimentação e saúde.
Acúmulo de Perdas: Servidores federais enfrentam perdas salariais acumuladas durante os governos Temer e Bolsonaro, com reajustes abaixo da inflação. Categorias de servidores reivindicam compensações por essas perdas ao longo dos anos.
Mobilização Contínua: Entidades organizam jornada de protestos e pressionam governo por melhorias. Audiência pública na Câmara dos Deputados e marcha em Brasília estão entre as ações programadas.
As informações são do Brasil de Fato
