A segunda edição da Parada LGBTQIAP+ da Lapa, no Rio de Janeiro, reuniu milhares de pessoas neste domingo (17).
O evento celebra a diversidade e luta por direitos da população LGBTQIAP+, com foco especial na população trans.
O que você precisa saber:
- A Parada LGBTQIAP+ da Lapa é realizada pela CasaNem, entidade que presta assistência à população LGBTQIAP+ em situação de vulnerabilidade.
- O evento ocorre no tradicional bairro carioca, que é um importante símbolo do movimento LGBTQIAP+.
- A população trans é, entre os LGBTQIAP+, uma das que mais sofre violência no Brasil.
A marcha saiu do Largo da Lapa e percorreu um trecho da rua do Ouvidor, até chegar aos Arcos da Lapa. O evento contou com carros de som, apresentações artísticas e performances.
A ativista Indianarae Siqueira, fundadora da CasaNem, destacou a importância da Parada LGBTQIAP+ da Lapa para a população trans.
“A Lapa tem se tornado um local bem violento e perigoso para as pessoas LGBTs, por isso que a gente resolveu colocar a parada este ano no final do Festival Be Yourself, passando pelos locais onde a galera LGBT mais frequenta e onde tem mais acontecido violência. A gente quer pautar e ocupar esses espaços e acabar com essa violência”, disse.
A professora Sara Wagner York também ressaltou a importância do evento para a comunidade LGBTQIAP+.
“A Parada da Lapa é uma reconquista da população LGBT e trans de modo geral, porque a Lapa é um dos cartões postais do mundo, do Brasil e do Rio de Janeiro e é conhecida como um lugar da noite, da esbórnia, das adversidades, mas também do acolhimento. Estar aqui durante o dia, começar uma parada durante o dia, significa a revisão do processo de colonização dessa área”, disse.
Com informações da AG Brasil
