Abandono

Preta Gil e as estatísticas dos abandonos após diagnóstico

A estatística foi divulgada pela Sociedade Brasileira de Mastologia

Quando o amor desaparece e o abandono na efemeridade é mais um desafio. (Foto: Reprodução/Instagram)
Quando o amor desaparece e o abandono na efemeridade é mais um desafio. (Foto: Reprodução/Instagram)

Poucas lutas são tão intensas quanto a batalha contra o câncer e, durante esse desafio, 70% das pacientes diagnosticadas lidam também com o abandono de seus parceiros, segundo a Sociedade Brasileira de Mastologia. Nesse período de grande vulnerabilidade e realidade emocional devastadora causadas pela doença, muitas ainda estão sujeitas ao peso adicional da solidão numa batalha que, por si só, já é tão árdua.

Preta Gil, uma personalidade admirada por muitos, foi diagnosticada com Câncer neste ano e, em seguida, abandonada pelo marido que, no meio do processo, a traiu no momento em que mais precisava de apoio. No entanto, em sua força interior e no amor próprio, busca encontrar a determinação para enfrentar essa situação difícil e emergir ainda mais forte. A cantora confirmou em entrevista que, sim, entrou para a estatística.

“Infelizmente eu faço parte dessa estatística, sim, o casamento não superou um tratamento oncológico. Não é tão pragmático. A gente fica tentando justificar. Existem nuances em uma separação tão sofrida como foi a minha. Mas eu faço parte, sim. A gente não conseguiu passar por isso”, revelou Preta Gil.
 

A frustração de ser abandonada em um momento tão delicado da vida potencializa a dor e pode até gerar ansiedade ou depressão. A construção de uma relação deve passar pela cumplicidade, empatia e, acima de tudo, pelo respeito. “Quando enfrentamos tempestades em nossos relacionamentos, a conexão emocional se torna mais vital do que nunca”, destaca Henri Fesa, Médium especialista em relacionamentos e fundador da Casa de Apoio Espiritual Henri Fesa.
 

No caso de Preta Gil e de inúmeras mulheres, a ausência de uma responsabilidade afetiva dificulta ainda mais o tratamento. A responsabilidade afetiva envolve a consciência de nossas ações e o impacto que têm sobre aqueles que amamos. Fesa salienta: “mais do que nunca, a honestidade, sobretudo diante de uma situação tão delicada, é fundamental. Conversar de forma honesta sobre o assunto e desenvolvê-lo é uma tarefa essencial em qualquer relacionamento. O diálogo e o entendimento mútuo são as bases para superar desafios juntos.”
 

Em outubro, mês do “Outubro Rosa”, uma oportunidade se apresenta para conscientizar sobre o valor do diagnóstico precoce do câncer de mama e colo do útero. É um momento para refletir sobre a importância de se precaver e o quanto o apoio pode fazer a diferença durante os desafios da vida. Vale lembrar que o rosa representa a esperança e a luta contra o câncer, e também que responsabilidade afetiva é o alicerce que sustenta relacionamentos fortes e duradouros.
 

Para mais informações sobre como fortalecer a base do seu relacionamento e encontrar apoio espiritual, procure a Casa de Apoio Espiritual Henri Fesa. Saiba mais aqui!