Debora Bloch relembra sua carreira no Persona deste domingo


Neste domingo (6/3), o Persona recebe a atriz e diretora Debora Bloch. A mineira de Belo Horizonte recorda sua trajetória no teatro, cinema e televisão, no programa comandado por Atilio Bari e Chris Maksud. Vai ao ar a partir das 21h, na TV Cultura. 
Anos antes de ficar conhecida nacionalmente por suas personagens cômicas no programa TV Pirata, Debora iniciou sua trajetória no teatro, influenciada pelo pai, o ator Jonas Bloch, a quem acompanhava até mesmo no camarim. O contato desde cedo com o mundo lúdico das peças, e com os processos pelos quais os atores passam nos ensaios, foram marcantes para a atriz, que se considera um pessoa que foi educada também pelo que via nos palcos.
Bloch conta na edição que, aos 16 anos, ainda não tinha certeza se seguiria os passos do pai, até ele lhe sugerir que se matriculasse nas aulas de atuação oferecidas pelo Teatro Ipanema, já um dos mais badalados no final da década de 1970. A experiência lhe abriu portas para a comunidade teatral do Rio de Janeiro, que a levou a integrar o grupo de teatro Manhas e Manias, ao lado de Andrea Beltrão, Pedro Cardoso, Mário Costa, José Lavigne, Chico Diaz e Claudio Baltar.
Com os apresentadores, Debora Bloch conversa sobre como foi a transição do palco para a televisão, em que trabalhou pela primeira vez vivendo Lívia, personagem da novela Jogo da Vida: “a TV é uma linguagem muito diferente…o espaço, a câmera, pra onde você tem que olhar, enfim. Então, no começo foi difícil me adaptar”, ela conta. 
A versatilidade de Debora, que já atuou da comédia ao drama, é abordada no programa. Ao comentar sobre sua personagem Lúcia, professora de uma escola pública para jovens e adultos na série Segunda Chamada, da Rede Globo, a atriz fala sobre o papel que o artista desempenha: “os artistas são aqueles que trazem o pensamento crítico, o questionamento e a liberdade, e que trazem o amor”. 
A edição traz depoimentos dos parceiros de trabalho de Debora Bloch, como os atores Ary Fontoura, Chico Díaz, Irene Ravache, Louise Cardoso, Luiz Fernando Guimarães e Diogo Vilela, e os diretores José Lavigne e Tizuka Yamazaki.