Parque da Tijuca

Descoberta na Tijuca: Raro Bagre Dourado revela segredos da biodiversidade brasileira

Peixe de água doce com coloração rara é encontrado pela primeira vez no Parque Nacional da Tijuca, no Rio de Janeiro.

Pesquisadores descobrem tipo raro de bagre dourado no Parque da Tijuca
Foto: Alex Katz - Divulgação

Pesquisadores da UFRJ identificaram três exemplares de bagre dourado, uma espécie rara de peixe de água doce, em rios e cachoeiras do Parque Nacional da Tijuca, no Rio de Janeiro. A descoberta, publicada na revista Zootaxa, revela a importância da preservação da biodiversidade brasileira e abre caminho para novas pesquisas.

O que você precisa saber:

  • Espécie rara: O bagre dourado, conhecido cientificamente como Trichomycterus jacupiranga, apresenta uma coloração dourada incomum, encontrada em apenas sete ou oito indivíduos em todo o país.
  • Descoberta inédita: É a primeira vez que a espécie é registrada no Rio de Janeiro, expandindo a distribuição conhecida para além de São Paulo e Paraná.
  • Importância para a Mata Atlântica: O bagre dourado ajuda a controlar a população de mosquitos, vetores de doenças como dengue e febre amarela.
  • Biodiversidade em foco: A descoberta reforça a importância da preservação dos cursos d’água da Mata Atlântica e abre caminho para novas pesquisas sobre a fauna aquática da região.

Um estudo com implicações empolgantes:

  • Padrão de coloração: Os pesquisadores descobriram que o padrão dourado é extremamente raro, presente em apenas 1% da população de bagres.
  • Conectividade entre as regiões: A análise de DNA revelou que os bagres dourados da Tijuca são da mesma espécie que os encontrados em São Paulo e Paraná, indicando conectividade entre as populações.
  • Impacto na conservação: A descoberta contribui para o conhecimento da espécie e reforça a necessidade de proteger seus habitats.

Preservação em foco:

  • Parque Nacional da Tijuca: A descoberta fortalece os esforços de conservação do parque, um importante refúgio para a biodiversidade brasileira.
  • Pesquisa com impacto: A pesquisa científica é fundamental para embasar ações de manejo e proteção ambiental.
  • Conscientização e educação: A divulgação da descoberta contribui para a conscientização do público sobre a importância da preservação da Mata Atlântica.